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Bruxelas anuncia compra de mais 300 milhões de doses da vacina Pfizer-BioNTech

A presidente da Comissão Europeia anunciou esta manhã um acordo com a Pfizer e BioNTech para que os países possam adquirir mais 300 milhões de doses da vacina contra a covid-19. 75 milhões de doses estarão disponíveis já no segundo trimestre do ano.

EPA
08 de Janeiro de 2021 às 10:03
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A Comissão Europeia negociou com a Pfizer e BioNTech uma extensão do contrato de aquisição de vacinas que permitirá a aquisição de mais 300 milhões de doses, ou seja, a duplicação do número que tinha sido já acordado. O anúncio foi feito esta sexta-feira de manhã por Ursula Von der Leyen.

 

Segundo a Comissão, 75 milhões destas novas doses deverão estar disponíveis já a partir do segundo trimestre do ano, sendo as restantes entregues a partir de junho e até ao final de 2021. Com as vacinas da Pfizer e BioNTech já garantidas, associadas às 150 milhões de doses da vacina desenvolvida pela farmacêutica Moderna - a segunda a ser aprovada pela Agência Europeia do Medicamento (EMA) e pela Comissão para utilização na UE -, Bruxelas já garantiu assim "um número de doses que permite vacinar 380 milhões de europeus, mais de 80% da população europeia", sublinhou Von der Leyen.

 

"Temos muitos projetos para o ano de 2021, e isso é particularmente verdadeiro para a reconstrução económica. Mas tudo isso pressupõe que vamos conseguir vencer a pandemia. Para tal, devemos vacinar o maior número de europeus e europeias o mais rapidamente possível. E por isso é que estou feliz com este desenvolvimento muito positivo hoje", afirmou.

Von der Leyen reiterou que "outras vacinas se seguirão nas próximas semanas e meses".

Recorde-se que na terça-feira, o executivo comunitário autorizou a comercialização da vacina da Moderna para a covid-19 na UE, após o aval do regulador europeu àquele que é o segundo fármaco contra o novo coronavírus permitido no espaço comunitário.

A vacina da Moderna, com uma eficácia comprovada superior a 90%, foi a segunda a ter aval da EMA, após a aprovação, a 21 de dezembro de 2020, do fármaco desenvolvido pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech, que está a ser utilizado no espaço europeu desde 27 de dezembro.

Tal como a vacina da Pfizer e BioNTech, a da Moderna é administrada por duas injeções no braço separadas no tempo, tendo neste caso 28 dias de intervalo.

A Comissão Europeia já tem uma carteira com seis outras potenciais vacinas, que além destas duas incluem as desenvolvidas pela AstraZeneca, Sanofi-GSK, Johnson & Johnson e CureVac.

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