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AstraZeneca vai entregar mais 9 milhões de doses da vacina à UE

A farmacêutica vai iniciar as entregas uma semana antes do previsto e aumentar a sua capacidade de produção na Europa, anunciou a presidente da Comissão Europeia.

EPA
31 de Janeiro de 2021 às 19:42
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A AstraZeneca vai entregar 9 milhões de vacinas adicionais à União Europeia no primeiro trimestre deste ano, anunciou este domingo Ursula Von der Leyen, presidente da Comissão Europeia.

Numa publicação na rede social Twitter, a responsável informou ainda que a farmacêutica vai iniciar as entregas uma semana antes do previsto e aumentar a sua capacidade de produção na Europa. As doses adicionais elevam para 40 milhões as doses que a AstraZeneca fará chegar à UE até ao final de março.

 

A notícia do reforço das entregas por parte da farmacêutica anglo-sueca chega pouco depois de a UE ter anunciado estar a tomar medidas para reforçar a sua preparação para a pandemia.

Este domingo, Von der Leyen realizou uma videoconferência com os responsáveis das farmacêuticas, incluindo a AstraZeneca e a Moderna, para debater como as vacinas poderão ser distribuídas, fabricadas e aprovadas de forma mais acelerada no futuro.

"A pandemia evidenciou que as capacidades de produção são um fator limitativo. É essencial enfrentar esses desafios ", disse a comissão num comunicado emitido após a videoconferência, acrescentando que "o surgimento de novas variantes aumenta a ameaça iminente de eficácia reduzida de vacinas recentemente aprovadas".

A vacina da AstraZeneca foi a última a receber luz verde da Comissão Europeia, na sexta-feira, num contexto de polémica entre a farmacêutica e a UE devido ao atraso no cronograma de envio das vacinas acertado para os primeiros meses deste ano.

No mesmo dia, o presidente da AstraZeneca garantiu que "temos uma quantidade substancial (de doses) já preparada para enviar aos respetivos países", disse Soriot numa conferência de imprensa pela Internet, destacando que é "muito cedo" para fornecer dados concretos sobre entregas futuras.

"Estamos a trabalhar vinte e quatro horas por dia para melhorar os nossos 'stocks' e temos milhões de doses prontas para iniciar os envios para a União Europeia", disse Pascal Soriot, que comemorou a autorização das autoridades comunitárias como um "grande marco".

Pascal Soriot garantiu que "a maioria dos problemas" que limitavam o fabrico já foi resolvida, pelo que "a produção deve melhorar rapidamente nos próximos meses".

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