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Ajuntamentos até 20 pessoas no país, em Lisboa continua só até 10

Na terceira fase do desconfinamento, ou seja a partir de 1 de junho, será possível haver ajuntamentos de até 20 pessoas na maior parte do país. No entanto, a "preocupação" suscitada pela evolução da pandemia em Lisboa faz que com na capital os ajuntamentos continuem limitados a 10 pessoas.

Carlos Barria/Reuters
29 de Maio de 2020 às 19:10
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O Governo aprovou esta sexta-feira a prorrogação do regime de calamidade por mais duas semanas, pelo que permanecerá em vigor até às 23:50 do próximo dia 14 de junho, contudo aprovou também as medidas que vão enquadrar a terceira fase do desconfinamento social e abertura gradual da atividade económica no contexto da pandemia.

Entre as várias medidas anunciadas, "deixa de se estabelecer o dever cívico de recolhimento", lê-se no comunicado do Conselho de Ministros. Porém, tendo em conta a evolução da pandemia e o facto de cerca de 90% dos novos contágios terem sido verificados na área metropolitana de Lisboa, o primeiro-ministrou confirmou, em conferência de imprensa, que o desconfinamento será feito, a partir da próxima segunda-feira, a ritmos diferentes na zona da capital face ao resto do país

Assim, ao passo que na maior parte do país será possível passar a haver ajuntamentos até 20 pessoas, na zona em torno da capital continua em vigor o limite máximo de ajuntamentos de 10 pessoas. Estes limites têm como exceção prevista pessoas que pertençam "ao mesmo agregado familiar". 

Como explicou em conferência de imprensa o primeiro-ministro, António Costa, esta medida visa "evitar fatores acrescidos de grande aglomeração", daí a decisão de os ajuntamentos permanecerem limitados a uma dezena de pessoas em Lisboa. 

Há ainda duas outras "exceções" na área metropolitana de Lisboa face ao resto do país. Os centros comerciais vão continuar encerrados até 5 de junho, assim como as lojas do cidadão. Uma decisão sobre a respetiva reabertura está condicionada à "avaliação do esforço de testagem muito grande que vai ser feito nos próximos dias" dos dois focos ativos na região, "associados ao trabalho temporário e também à construção civil", apontou António Costa. 

O líder do Governo precisou ainda que a situação das feiras e das lojas com dimensão superior a 400 metros quadrados será reavaliada.

(Notícia atualizada)
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