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Agência Europeia do Medicamento define três semanas como intervalo para vacina

A Agência Europeia do Medicamento recomendou esta quinta-feira três semanas de intervalo entre tomas da vacina da Pfizer/BioNTech para a covid-19.

Manuel Fernando Araújo
28 de Janeiro de 2021 às 17:56
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Na atualização de informações sobre a vacina, a EMA (na sigla em inglês) "recomenda a partir de agora a administração da segunda dose três semanas após a primeira".

A atualização substitui a indicação anterior, em que se definia que o intervalo entre tomas deveria ser de "pelo menos 21 dias", indica EMA, que quis "clarificar a posição" depois de ter reunido o seu comité para os medicamentos de uso humano.

A vacina contra a covid-19 criada pela empresa farmacêutica norte-americana Pfizer e a alemã BioNTech foi a primeira a ter autorização de uso na União Europeia, emitida em 21 de dezembro passado.

A EMA lembra que os participantes nos ensaios clínicos cujos dados foram usados para avaliar a eficácia da vacina receberam a segunda dose "entre 19 e 42 dias depois da primeira" e que 93,1 por cento tiveram a segunda dose entre 19 e 23 dias após a primeira.

"Não existe atualmente nenhum dado clínico sobre a eficácia da vacina administrada fora dos intervalos utilizados nos ensaios clínicos", salienta a agência.

O anúncio do regulador europeu surge quando há discussão sobre espaçar as tomas da vacina contra a covid-19 até seis semanas, com os médicos a recearem que um intervalo tão alargado prejudique a eficácia do fármaco.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.176.000 mortos resultantes de mais de 100 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 11.608 pessoas dos 685.383 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.


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