Notícia
Euro2020: Marcelo Rebelo de Sousa e Ferro Rodrigues não vão a Sevilha
O Presidente da República decidiu não assistir ao jogo de futebol Portugal-Bélgica, no domingo, em Sevilha, pelo risco elevado de covid-19 na Andaluzia, o que levou o presidente da Assembleia da República a decidir igualmente não se deslocar a Espanha.
26 de Junho de 2021 às 13:59
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, não vai assistir ao jogo do europeu de futebol Portugal-Bélgica, no domingo, em Sevilha, região espanhola que tem risco elevado de covid-19, disse este sábado à Lusa fonte da Presidência.
Fonte da Presidência disse à agência de notícias que Marcelo Rebelo de Sousa optou por não se deslocar a Sevilha atendendo à situação epidémica na Andaluzia.
Também o presidente da Assembleia da República, que chegou a apelar aos portugueses que se deslocassem de "forma massiva a Sevilha" e abriu uma polémica política, decidiu não ir, segundo disse à Lusa fonte do gabinete de Ferro Rodrigues.
Numa nota, o gabinete do presidente da Assembleia da República justificou que, com a decisão de Marcelo de não ir assistir ao jogo, Ferro Rodrigues, sendo o seu convidado, também não se deslocará a Espanha.
No entanto, disse esperar, "em qualquer caso, que o número de portugueses em Sevilha seja elevado".
"Não gostou, em Budapeste, de ver 80% dos presentes contra a nossa seleção. E Sevilha é muito mais próxima. Portugal não é Lisboa. A sul do Tejo existem e vivem milhões de portugueses", lê-se na nota.
A polémica começou na quarta-feira, em Budapeste, no final do jogo da seleção nacional de futebol que permitiu a qualificação para os oitavos de final do Euro2020.
O Presidente da Assembleia da República fez um apelo para "que os portugueses se desloquem de forma massiva para o sul de Espanha e que possam apoiar uma grande vitória de Portugal nos oitavos de final", de acordo com declarações transmitidas pela RTP.
No dia seguinte, na quinta-feira, em Guimarães, Marcelo Rebelo de Sousa referiu-se à questão da sua eventual presença em Sevilha.
"Eu próprio, que tinha dito ontem [quarta-feira] que gostava muito de ir, pensei para comigo mesmo que eu só vou se o morador em Lisboa comum puder ir. Se não puder ir, não vou", disse.
Na sexta-feira, a Assembleia da República aprovou a autorização pedida pelo Presidente da República para se deslocar a Sevilha no domingo. O projeto de resolução para assentimento do Parlamento à deslocação do chefe de Estado a Sevilha foi aprovado com os votos favoráveis de todas as bancadas, mas teve a abstenção do deputado único da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo.
Ainda na sexta-feira, fonte da Presidência disse à Lusa que Marcelo tem Certificado Digital Covid, mas que estava a analisar a situação pandémica em Sevilha para decidir sobre a sua deslocação no domingo para assistir ao jogo da seleção portuguesa de futebol.
A Andaluzia, que recebe no domingo o jogo entre as seleções de Portugal e Bélgica, apresenta um risco elevado de covid-19, com uma taxa de incidência de novas infeções de 166,50, de acordo com os últimos dados oficiais espanhóis.
Esta comunidade autónoma é a que regista uma incidência acumulada de novas infeções a 14 dias mais elevada em Espanha, indicam os dados do Ministério da Saúde de quinta-feira, tendo sido notificados, nas últimas duas semanas, cerca de 14 mil novos casos de covid-19.
Fonte da Presidência disse à agência de notícias que Marcelo Rebelo de Sousa optou por não se deslocar a Sevilha atendendo à situação epidémica na Andaluzia.
Numa nota, o gabinete do presidente da Assembleia da República justificou que, com a decisão de Marcelo de não ir assistir ao jogo, Ferro Rodrigues, sendo o seu convidado, também não se deslocará a Espanha.
No entanto, disse esperar, "em qualquer caso, que o número de portugueses em Sevilha seja elevado".
"Não gostou, em Budapeste, de ver 80% dos presentes contra a nossa seleção. E Sevilha é muito mais próxima. Portugal não é Lisboa. A sul do Tejo existem e vivem milhões de portugueses", lê-se na nota.
A polémica começou na quarta-feira, em Budapeste, no final do jogo da seleção nacional de futebol que permitiu a qualificação para os oitavos de final do Euro2020.
O Presidente da Assembleia da República fez um apelo para "que os portugueses se desloquem de forma massiva para o sul de Espanha e que possam apoiar uma grande vitória de Portugal nos oitavos de final", de acordo com declarações transmitidas pela RTP.
No dia seguinte, na quinta-feira, em Guimarães, Marcelo Rebelo de Sousa referiu-se à questão da sua eventual presença em Sevilha.
"Eu próprio, que tinha dito ontem [quarta-feira] que gostava muito de ir, pensei para comigo mesmo que eu só vou se o morador em Lisboa comum puder ir. Se não puder ir, não vou", disse.
Na sexta-feira, a Assembleia da República aprovou a autorização pedida pelo Presidente da República para se deslocar a Sevilha no domingo. O projeto de resolução para assentimento do Parlamento à deslocação do chefe de Estado a Sevilha foi aprovado com os votos favoráveis de todas as bancadas, mas teve a abstenção do deputado único da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo.
Ainda na sexta-feira, fonte da Presidência disse à Lusa que Marcelo tem Certificado Digital Covid, mas que estava a analisar a situação pandémica em Sevilha para decidir sobre a sua deslocação no domingo para assistir ao jogo da seleção portuguesa de futebol.
A Andaluzia, que recebe no domingo o jogo entre as seleções de Portugal e Bélgica, apresenta um risco elevado de covid-19, com uma taxa de incidência de novas infeções de 166,50, de acordo com os últimos dados oficiais espanhóis.
Esta comunidade autónoma é a que regista uma incidência acumulada de novas infeções a 14 dias mais elevada em Espanha, indicam os dados do Ministério da Saúde de quinta-feira, tendo sido notificados, nas últimas duas semanas, cerca de 14 mil novos casos de covid-19.