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Volume de negócios nos serviços contrai 23% em junho

O INE mostrou que o volume de negócios continua muito abaixo dos níveis anteriores à crise, apesar da recuperação que vem conhecendo desde o pico mínimo de abril.

Em maio, foram menos as empresas que reportaram uma redução dos trabalhadores ao serviço.
Paulo Calado
10 de Agosto de 2020 às 11:40
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O índice de volume de negócios nos serviços apresentou uma queda homóloga 23,2% em junho, depois de ter registado uma contração de 31% no mês anterior, de acordo com os dados divulgados hoje pelo INE (Instituto Nacional de Estatística), que mostra uma ligeira recuperação face aos meses anteriores.

Assim, o segundo trimestre de 2020 registou uma diminuição de 30,5% face ao mesmo período de 2019 e uma queda de 3,9%, face ao trimestre anterior.

"A recuperação foi comum a todas as secções, exceto as 'Atividades de informação', embora continuem a apresentar taxas de variação negativas. Os dados não ajustados de sazonalidade e de efeitos de calendário passaram de uma variação de -34,0% em maio para -20,9% no mês em observação", refere o INE, em comunicado.

No período em análise, os índices de emprego, de remunerações e de horas trabalhadas ajustado de efeitos de calendário, apresentaram reduções homólogas de 8,3%, 9,1% e 17,3%, respetivamente. Em maio essa queda foi de 8,2%, 12,8% e 28%, pela mesma ordem. 

Comércio a pressionar
A secção que mais contribuiu para uma variação negativa deste índice foi a do comércio por grosso, comércio e reparação de veículos e motociclos, com uma contração homóloga de 15,4% (-22,7% em maio). Apesar da melhoria face ao mês precedente, foi a secção com maior contributo negativo para o índice total (-8,7 p.p.).

O alojamento, restauração e similares registou o segundo contributo mais relevante (-6,0 p.p.) para o resultado agregado negativo, originado por uma variação de -60,8%, (-72,4% em maio). "Refira-se que o alojamento apresentou uma taxa de variação homóloga de -89,8% em junho (-95,0% em maio).
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