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Vendas a retalho caem 1,3% na UE e 3% em Portugal em abril

Em Portugal, as vendas a retalho caíram 3% em abril face ao mês anterior. Contração é a quinta maior da União Europeia onde, em média, redução foi de 1,3%.

Retalho vai ganhar com transferência do consumo de fora para dentro de casa.
António Pugliese
03 de Junho de 2022 às 10:34
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As vendas a retalho caíram 1,3% na União Europeia (UE) em abril face ao mês anterior, interrompendo uma tendência de crescimento que se verificava desde o início do ano. O mesmo aconteceu em Portugal, mas a redução das vendas a retalho, de 3%, foi das maiores da UE.

Segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 3 de junho, pelo Eurostat, o volume de vendas a retalho diminuiu 1,3% na UE e na zona euro, quando comparando com o mês anterior. Em março, as vendas a retalho cresceram 0,3% nos países do euro e 0,6% na média dos 27 Estados-membros.

A queda nas vendas a retalho interrompe uma tendência que se verificava desde janeiro. Nesse mês, houve uma subida de 0,1% na zona euro e de 0,4% na UE%, que acelerou em fevereiro para 0,5% nas duas regiões económicas. 

Já em termos homólogos, o índice de vendas a retalho ajustado aumentou 3,9% na zona euro e 5% na UE. 

Na zona Euro e em abril, as vendas a retalho diminuíram 2,6% nos bens alimentares, bebidas e tabaco e caíram 0,7% nos produtos não alimentares. No entanto, nos combustíveis para veículos o aumento foi de 1,9%. Já na UE a queda foi menor (2,3%) nos bens alimentares e maior nos não alimentares (0,9%). A subida nos combustíveis foi de 1,4%. 

Portugal com a quinta maior descida

A tendência em Portugal é semelhante. Em abril, as vendas a retalho caíram 3%, depois de terem avançado 2,4% em março e 3,2% em fevereiro face aos respetivos meses anteriores. No entanto, e ao contrário do que aconteceu na zona euro e na UE, o mês de janeiro ainda denotou uma quebra nas vendas. 

A queda verificada nas vendas em retalho em Portugal é a quinta maior da UE, ficando atrás da Eslovénia (com queda de 7,7%), da Alemanha (-5,3%), da Letónia (-3,9%) e da Polónia (-3,3%). Por outro lado, os maiores aumentos verificaram-se em Espanha (5,3%), no Luxemburgo (3,7%) e na Irlanda (1,9%).
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