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Inflação corta salários de médicos, professores e empregados de escritório

Os cálculos do Dinheiro Vivo apontam para que, com a inflação a atingir os 8% no segundo trimestre, o poder de compra salarial de médicos, professores, empregados de escritório e trabalhadores não qualificados tenha caído entre abril e junho.

Correio da Manhã
11 de Agosto de 2022 às 08:56
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Os médicos, professores, empregados de escritório e trabalhadores não qualificados (do privado ou do público), trabalhadores da construção e da agricultura estão entre os que mais perderam poder de compra salarial no segundo trimestre deste ano, devido à elevada inflação, avança esta quinta-feira o Dinheiro Vivo.

Os cálculos do jornal apontam para que, com a inflação a atingir os 8% no segundo trimestre, o poder de compra salarial do grupo profissional dos "especialistas das atividades intelectuais e científicas", onde está o pessoal clínico, professores e investigadores, tenha caído 7,4% entre abril e junho. 

Já o pessoal administrativo perdeu 4,8% do poder de compra com o salário que aufere, enquanto a inflação cortou em 3,6% os salários dos trabalhadores não qualificados e 3,3% dos trabalhadores qualificados da indústria e construção.

Os representantes do poder legislativo e de órgãos executivos, dirigentes, diretores e gestores executivos, políticos e chefes de topo do público e do privado estão entre os menos afetados. O Dinheiro Vivo indica que terão perdido apenas 0,8% do seu poder de compra no segundo trimestre.
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