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INE confirma inflação de 9,1% em julho, a mais alta desde o final de 1992

O Instituto Nacional de Estatística confirmou esta quarta-feira que a taxa de inflação acelerou 9,1%, face a igual período do ano passado. Este é o valor mais elevado desde novembro de 1992.

Uma subida acentuada dos bens alimentares pode afetar mais as famílias de rendimentos mais baixos, uma vez que gastam uma maior parte do seu salário em alimentação.
GettyImages
10 de Agosto de 2022 às 11:12
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O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou esta quarta-feira que a taxa de inflação registou uma subida homóloga de 9,1% em julho. Em comparação com o mês anterior, foi registada uma aceleração de 0,4 pontos percentuais no índice de preços ao consumidor, sendo este é o valor mais elevado desde novembro de 1992.

O indicador de inflação subjacente, que exclui produtos alimentares não transformados e energéticos, também acelerou, tendo registado uma 6,2%, enquanto o índice referente aos produtos alimentares não transformados apresentou uma subida homóloga superior, de 13,2% (mais 1,3 pontos percentuais face a junho).

Já os preços de venda dos produtos energéticos ao consumidor registaram uma subida homóloga de 31,2% em julho. Apesar disso, o indicador referente à energia caiu ligeiramente 0,5 pontos percentuais face ao mês de junho, dando sinais de um abrandamento dos preços na componente energética. 

Por classes de consumo individual, verifica-se que, em termos homólogos, as maiores contribuições positivas para a variação homóloga da inflação foram dadas pelos bens alimentares e bebidas não alcoólicas, pelos transportes e pela habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis. Em sentido contrário, destaca-se a saúde.

Porém, em termos mensais (em cadeia), a variação do índice de preços ao consumidor foi nula (mais 0,8% face ao mês precedente e menos 0,3% em comparação com julho de 2021). Já a variação média dos últimos doze meses foi 4,7%.

O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) apresentou uma variação homóloga de 9,4%, sendo este o valor mais elevado registado desde o início da série, em 1996. A taxa é superior em 0,4 pontos percentuais à registada no mês anterior e superior em 0,5 pontos percentuais ao valor estimado pelo Eurostat para a zona euro

(notícia atualizada às 11h38)

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