Notícia
Inflação contribui para aumento de 37,1% nas exportações e 41,6% nas importações em junho
A subida da inflação impulsionou, em mais de 18%, as subidas nas exportações e importações durante o mês de junho. Excluindo combustíveis e lubrificantes, as exportações e as importações aumentaram 29,8% e 23,4%, respetivamente. INE reviu ainda em baixa as importações no segundo trimestre.
As exportações de bens aumentaram 37,1%, em termos nominais, em junho, enquanto as importações subiram 41,6%, segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta terça-feira. A subida da inflação impulsionou, em mais de 18%, as subidas nas exportações e importações.
"Em junho de 2022, as exportações e as importações de bens registaram variações homólogas nominais de 37,1% e 41,6%, respetivamente. Note-se que os índices de valor unitário (preços) registaram variações homólogas de 18,6% nas exportações e 26,0% nas importações", indica o INE.
A destacaram-se entre as subidas, em termos nominais (que não descontam o valor da inflação), estão os combustíveis e lubrificantes, cujas exportações subiram 159,8% e as importações 220,3%. Os fluxos do material de transporte e os fornecimentos industriais registaram também fortes subidas.
Excluindo combustíveis e lubrificantes, as exportações e as importações aumentaram 29,8% e 23,4%, respetivamente. Já os preços, excluindo os produtos petrolíferos, "registaram variações homólogas de 13% nas exportações e 14,6% nas importações", segundo o INE.
Já o défice da balança comercial de bens agravou-se em 903 milhões de euros face a junho de 2021, atingindo 2.522 milhões de euros. O INE nota que, "excluindo combustíveis e lubrificantes, o défice totalizou 1.275 milhões de euros, diminuindo 9 milhões de euros relativamente a junho de 2021".
Face ao mês anterior, registou-se, no entanto, uma queda tanto nas exportações como nas importações. As exportações recuaram 3,6 pontos percentuais e as importações caíram 3,4 pontos percentais.
No que toca aos parceiros comerciais, verificou-se, em junho, um aumento das transações com Espanha (mais 28,5% nas exportações e 28,2% nas importações), sobretudo nos fornecimentos industriais, e um aumento das importações de combustíveis e lubrificantes. Houve ainda uma aumento das importações provenientes do Brasil (mais 154,1%), sobretudo de combustíveis e lubrificantes.
Importações no segundo trimestre revistas em baixa
O gabinete de estatística reviu ainda ligeiramente em baixa as importações de bens do segundo trimestre deste ano. Ao invés dos 39,4% inicialmente avançados na estimativa rápida de julho, o INE estima agora que as importações tenham crescido 37,7% em termos homólogos, enquanto as exportações subiram 31,2%.
Em comparação com os primeiros três meses do ano, verificou-se um crescimento de 22,9% nas exportações e de 33,3% nas importações entre abril e junho.
"Em junho de 2022, as exportações e as importações de bens registaram variações homólogas nominais de 37,1% e 41,6%, respetivamente. Note-se que os índices de valor unitário (preços) registaram variações homólogas de 18,6% nas exportações e 26,0% nas importações", indica o INE.
Excluindo combustíveis e lubrificantes, as exportações e as importações aumentaram 29,8% e 23,4%, respetivamente. Já os preços, excluindo os produtos petrolíferos, "registaram variações homólogas de 13% nas exportações e 14,6% nas importações", segundo o INE.
Já o défice da balança comercial de bens agravou-se em 903 milhões de euros face a junho de 2021, atingindo 2.522 milhões de euros. O INE nota que, "excluindo combustíveis e lubrificantes, o défice totalizou 1.275 milhões de euros, diminuindo 9 milhões de euros relativamente a junho de 2021".
Face ao mês anterior, registou-se, no entanto, uma queda tanto nas exportações como nas importações. As exportações recuaram 3,6 pontos percentuais e as importações caíram 3,4 pontos percentais.
No que toca aos parceiros comerciais, verificou-se, em junho, um aumento das transações com Espanha (mais 28,5% nas exportações e 28,2% nas importações), sobretudo nos fornecimentos industriais, e um aumento das importações de combustíveis e lubrificantes. Houve ainda uma aumento das importações provenientes do Brasil (mais 154,1%), sobretudo de combustíveis e lubrificantes.
Importações no segundo trimestre revistas em baixa
O gabinete de estatística reviu ainda ligeiramente em baixa as importações de bens do segundo trimestre deste ano. Ao invés dos 39,4% inicialmente avançados na estimativa rápida de julho, o INE estima agora que as importações tenham crescido 37,7% em termos homólogos, enquanto as exportações subiram 31,2%.
Em comparação com os primeiros três meses do ano, verificou-se um crescimento de 22,9% nas exportações e de 33,3% nas importações entre abril e junho.