Notícia
Rendimento disponível dos portugueses cresce acima da média europeia há três anos
Apesar de a comparação desde 2000 não ser favorável a Portugal no seu conjunto, nos últimos três anos o rendimento disponível das famílias portuguesas tem crescido acima da média europeia.
Uma das medidas da evolução do poder de compra dos cidadãos é a variação do rendimento disponível das famílias, ajustado à inflação. Nesse indicador Portugal tem estado a crescer acima da Zona Euro e da União Europeia desde 2015. Este desempenho representa uma melhoria face à década passada: desde 2000 que o rendimento disponível em Portugal tinha estado maioritariamente a crescer abaixo da média europeia.
Os dados divulgados esta terça-feira pelo Eurostat mostram que o rendimento disponível das famílias na União Europeia cresceu 16% entre 2000 e 2009, tendo depois sofrido uma queda de 3% durante a crise financeira (entre 2009 e 2013) e recuperado 5% entre 2013 e 2016.
Feitas as contas, em média, o rendimento subiu cerca de 18% em 16 anos, "o que representa uma taxa média de crescimento de 1% por ano", assinala o gabinete europeu de estatísticas.
Esta evolução contrasta pontualmente com o que aconteceu em Portugal. Entre 2000 e 2010, o rendimento disponível das famílias em Portugal esteve a crescer abaixo da média europeia, mas a grande diferença sentiu-se durante os anos da crise em que o rendimento caiu de forma mais acentuada em Portugal, tal como mostra o gráfico acima.
No entanto, desde 2015 que a história tem sido outra. De acordo com os dados do Eurostat, o rendimento disponível das famílias portuguesas tem crescido acima da média da União Europeia e da Zona Euro.
Em 2015 a distância foi curta, mas nos dois anos seguintes a diferença foi mais expressiva: o rendimento disponível em Portugal subiu 2,91% e 2,83% em 2016 e 2017, respectivamente, face à média europeia de 2,05% e 1,09%.
Apesar desta subida do rendimento, a taxa de poupança em Portugal tem-se mantido em mínimos históricos, representando metade da taxa de poupança média europeia.
Os dados divulgados esta terça-feira pelo Eurostat mostram que o rendimento disponível das famílias na União Europeia cresceu 16% entre 2000 e 2009, tendo depois sofrido uma queda de 3% durante a crise financeira (entre 2009 e 2013) e recuperado 5% entre 2013 e 2016.
Esta evolução contrasta pontualmente com o que aconteceu em Portugal. Entre 2000 e 2010, o rendimento disponível das famílias em Portugal esteve a crescer abaixo da média europeia, mas a grande diferença sentiu-se durante os anos da crise em que o rendimento caiu de forma mais acentuada em Portugal, tal como mostra o gráfico acima.
No entanto, desde 2015 que a história tem sido outra. De acordo com os dados do Eurostat, o rendimento disponível das famílias portuguesas tem crescido acima da média da União Europeia e da Zona Euro.
Em 2015 a distância foi curta, mas nos dois anos seguintes a diferença foi mais expressiva: o rendimento disponível em Portugal subiu 2,91% e 2,83% em 2016 e 2017, respectivamente, face à média europeia de 2,05% e 1,09%.
Apesar desta subida do rendimento, a taxa de poupança em Portugal tem-se mantido em mínimos históricos, representando metade da taxa de poupança média europeia.