Notícia
Portugal é o quarto país da UE onde os salários sobem menos
Os custos com salários avançaram 1,2% no segundo trimestre deste ano. Considerando a totalidade dos custos com o trabalho, a posição da economia nacional é a mesma: Portugal é o quarto país onde os custos menos sobem.
Portugal é o quarto país da União Europeia onde os custos com salários e remunerações por hora trabalhada menos sobem. No segundo trimestre de 2018, a subida foi de 1,2% em termos nominais, quando comparada com os mesmos três meses do ano passado. Os dados foram publicados esta sexta-feira, 14 de Setembro, pelo Eurostat.
Nos custos com salários e remunerações estão incluídos, para além do vencimento mensal, todo o tipo de bónus e retribuições, como por exemplo carro pago pela empresa ou planos de saúde. Este indicador é nominal, o que quer dizer que não tem em conta a variação dos preços.
Por outras palavras, quer dizer que este pequeno aumento dos salários e remunerações em termos homólogos foi ainda mais curto em termos reais, já que há que descontar a inflação para avaliar a subida do poder de compra dos vencimentos.
Olhando para os custos totais por hora trabalhada, ou seja, incluindo os gastos com impostos e contribuições a cargo do empregador, a situação comparativa de Portugal não se altera. Em termos totais, os custos por hora trabalhada em Portugal também foram os quartos da União Europeia a evoluir mais devagar.
Em Portugal subiram 1,4%, com o empurrão de um aumento de 2,1% dos custos extra salariais (impostos e contribuições). Com subidas mais pequenas do que a registada pela economia portuguesa só o Luxemburgo, Espanha e Holanda – os mesmos três países com evoluções mais fracas do que a de Portugal no que toca exclusivamente aos custos com salários e remunerações.
Assumindo que os restantes factores que contam para avaliar a competitividade de um país se mantêm constantes, a evolução mais lenta dos custos totais com o trabalho em Portugal, face à verificada na generalidade dos países da União Europeia, dá uma vantagem competitiva à economia lusa.
Olhando também para os primeiros três meses de 2018, Portugal destaca-se como o país onde os salários e remunerações pagos por hora menos avançaram. É que entre Janeiro e Março deste ano a economia portuguesa foi a única onde estes custos caíram (1,3%), quando comparados com o primeiro trimestre de 2017.
Por sector de actividade, verifica-se que os custos totais com o trabalho evoluíram muito menos nos serviços, do que na indústria ou na construção. Nos serviços a subida foi de 1,7%, contra 3,3% na construção e 5,6% na indústria.
Nos custos com salários e remunerações estão incluídos, para além do vencimento mensal, todo o tipo de bónus e retribuições, como por exemplo carro pago pela empresa ou planos de saúde. Este indicador é nominal, o que quer dizer que não tem em conta a variação dos preços.
Olhando para os custos totais por hora trabalhada, ou seja, incluindo os gastos com impostos e contribuições a cargo do empregador, a situação comparativa de Portugal não se altera. Em termos totais, os custos por hora trabalhada em Portugal também foram os quartos da União Europeia a evoluir mais devagar.
Em Portugal subiram 1,4%, com o empurrão de um aumento de 2,1% dos custos extra salariais (impostos e contribuições). Com subidas mais pequenas do que a registada pela economia portuguesa só o Luxemburgo, Espanha e Holanda – os mesmos três países com evoluções mais fracas do que a de Portugal no que toca exclusivamente aos custos com salários e remunerações.
Assumindo que os restantes factores que contam para avaliar a competitividade de um país se mantêm constantes, a evolução mais lenta dos custos totais com o trabalho em Portugal, face à verificada na generalidade dos países da União Europeia, dá uma vantagem competitiva à economia lusa.
Olhando também para os primeiros três meses de 2018, Portugal destaca-se como o país onde os salários e remunerações pagos por hora menos avançaram. É que entre Janeiro e Março deste ano a economia portuguesa foi a única onde estes custos caíram (1,3%), quando comparados com o primeiro trimestre de 2017.
Por sector de actividade, verifica-se que os custos totais com o trabalho evoluíram muito menos nos serviços, do que na indústria ou na construção. Nos serviços a subida foi de 1,7%, contra 3,3% na construção e 5,6% na indústria.