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PIB avança 2,9% no terceiro trimestre deste ano

A economia portuguesa cresceu 2,9% no terceiro trimestre deste ano, quando comparado com os três meses anteriores. Em termos homólogos, a subida foi de 4,2%.

O primeiro-ministro anunciou já mexidas no atual regime do IRS Jovem, mas ainda se desconhecem os detalhes dessas alterações.
João Miguel Rodrigues
29 de Outubro de 2021 às 09:37
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A economia portuguesa cresceu 2,9% no terceiro trimestre deste ano, desacelerando face ao ritmo que tinha conseguido registar no trimestre anterior. Face ao mesmo período de 2020, o Produto Interno Bruto (PIB) avançou 4,2%. Os dados correspondem à primeira estimativa do Instituto Nacional de Estatística (INE) e foram publicados esta sexta-feira, 29 de outubro.

No segundo trimestre, a economia tinha crescido 4,4% face aos três meses anteriores, que tinham ficado marcados pela adoção de medidas estritas de confinamento, logo no arranque de 2021. Face ao mesmo período de 2020, tinha recuperado 16,1%, um resultado também influenciado pelo facto de no ano passado o país ter estado igualmente sob o impacto de fortes medidas de confinamento, na sequência da primeira vaga da pandemia de covid-19. Estes valores do crescimento do segundo trimestre foram agora corrigidos em ligeira baixa (menos uma décima), pelo INE.

Procura interna ajudou menos

O INE explica que, comparando com o segundo trimestre do ano, a economia beneficiou este verão de um contributo positivo da procura externa líquida (ou seja do impacto das exportações, deduzidas das importações), o que não tinha acontecido entre abril e junho.

Porém, o contributo da procura interna manteve-se positivo, mas foi menos intenso. As comparações em cadeia são possíveis de fazer porque o organismo de estatística corrige os dados de efeitos de sazonalidade e de calendário.

Subida dos preços já prejudicou

Já em comparação com o verão do ano passado, a procura externa líquida deu um contributo "ligeiramente mais negativo", indica o INE, sinalizando que as importações cresceram a um ritmo superior do que o das exportações. Além disso, o aumento dos preços dos produtos energéticos e das matérias-primas prejudicou os termos de troca para Portugal.

No que toca à procura interna, o contributo foi positivo, mas também menor do que o apurado no segundo trimestre.

O INE sublinha que os resultados estão influenciados pelo progressivo desconfinamento da economia, depois das medidas muito restritivas aplicadas nos primeiros meses do ano, para travar os contágios de covid-19.

O próximo apuramento de contas nacionais, já com mais detalhe sobre o comportamento das várias componentes do PIB, está agendado para 30 de novembro.

(Notícia atualizada às 10:01 com mais informação e gráfico)
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