Notícia
Montepio: Economia acelera ligeiramente no quarto trimestre
Depois de ter crescido 0,3% em cadeia no terceiro trimestre, a economia portuguesa deve ter acelerado nos últimos três meses do ano, ao avançar entre 0,4% e 0,6%. A estimativa é do Montepio, que prevê ainda que o défice seja de 0,6% em 2018.
A economia portuguesa deve ter acelerado ligeiramente nos últimos três meses do ano, depois de ter crescido 0,3% em cadeia no terceiro trimestre, estima o banco Montepio, num relatório divulgado nesta segunda-feira, 31 de Dezembro.
No terceiro trimestre, o produto interno bruto (PIB) cresceu 0,3% face ao trimestre anterior e 2,1% em termos homólogos, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), dando força à ideia de que dificilmente a economia crescerá ao ritmo de 2,3%, definido pelo Governo como o objectivo para o conjunto do ano.
No relatório divulgado agora, os economistas do Montepio revêem em baixa em 0,1 pontos percentuais a estimativa do crescimento em cadeia dos últimos três meses do ano, esperando agora que o PIB tenha crescido entre 0,4% e 0,6%, o que representa uma ligeira aceleração face ao trimestre anterior.
Os dados da produção industrial, divulgados em Novembro, foram "mais desfavoráveis" do que o esperado pelos economistas do banco, o que justifica a ligeira revisão em baixa.
Ainda assim, a aceleração prevista não deve ser suficiente para chegar à meta do Governo. O departamento de estudos económicos do Montepio reviu em baixa as suas estimativas para o crescimento do PIB do conjunto do ano, de 2,2% para 2,1%. E a maioria das instituições (Comissão Europeia, Conselho das Finanças Públicas e Fundo Monetário Internacional) prevê que a economia tenha crescido 2,2% no conjunto de 2018. O Banco de Portugal é o mais pessimista, estimando que o PIB tenha crescido 2,1%.
O banco Montepio estimam que o défice orçamental fique nos 0,6% do PIB, ligeiramente abaixo da meta do Governo para o conjunto de 2018, que é de 0,7% do PIB, segundo um relatório divulgado nesta segunda-feira, 31 de Dezembro.
Tendo em conta a execução orçamental até ao final de Novembro, o departamento de estudos do Montepio melhorou a sua previsão de défice orçamental de 2018, de 0,8% para 0,6%.
A evolução do PIB do último trimestre do ano deverá ser divulgada pelo INE em Fevereiro.
Montepio mais optimista espera défice de 0,6% do PIB
No último relatório do ano, o Montepio reitera também a estimativa do défice de 2019, de 0,6%.
Em Setembro, depois de terem sido conhecidos os dados do saldo orçamental em contabilidade nacional (a óptica dos compromissos), de um excedente de 0,7% do PIB até Setembro, o banco já tinha melhorado a estimativa do conjunto do ano.
Agora, e considerando os dados da última síntese de execução orçamental até ao final de Novembro (em contas públicas, a óptica de caixa), os economistas do Montepio reiteram a sua previsão de défice para 2018, de 0,6% do PIB.
Embora esta previsão seja mais optimista do que a meta definida pelo Governo, de uma défice de 0,7%, o ministro das Finanças, Mário Centeno, já admitiu melhorar ligeiramente o objectivo, embora não tenha fixado números. Segundo o Eco, o Governo está a admitir um défice de 0,5% - em linha com a última estimativa do Conselho das Finanças Públicas.
O valor do défice, em contas nacionais, só será conhecido na Primavera.
No terceiro trimestre, o produto interno bruto (PIB) cresceu 0,3% face ao trimestre anterior e 2,1% em termos homólogos, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), dando força à ideia de que dificilmente a economia crescerá ao ritmo de 2,3%, definido pelo Governo como o objectivo para o conjunto do ano.
Os dados da produção industrial, divulgados em Novembro, foram "mais desfavoráveis" do que o esperado pelos economistas do banco, o que justifica a ligeira revisão em baixa.
Ainda assim, a aceleração prevista não deve ser suficiente para chegar à meta do Governo. O departamento de estudos económicos do Montepio reviu em baixa as suas estimativas para o crescimento do PIB do conjunto do ano, de 2,2% para 2,1%. E a maioria das instituições (Comissão Europeia, Conselho das Finanças Públicas e Fundo Monetário Internacional) prevê que a economia tenha crescido 2,2% no conjunto de 2018. O Banco de Portugal é o mais pessimista, estimando que o PIB tenha crescido 2,1%.
O banco Montepio estimam que o défice orçamental fique nos 0,6% do PIB, ligeiramente abaixo da meta do Governo para o conjunto de 2018, que é de 0,7% do PIB, segundo um relatório divulgado nesta segunda-feira, 31 de Dezembro.
Tendo em conta a execução orçamental até ao final de Novembro, o departamento de estudos do Montepio melhorou a sua previsão de défice orçamental de 2018, de 0,8% para 0,6%.
A evolução do PIB do último trimestre do ano deverá ser divulgada pelo INE em Fevereiro.
Montepio mais optimista espera défice de 0,6% do PIB
No último relatório do ano, o Montepio reitera também a estimativa do défice de 2019, de 0,6%.
Em Setembro, depois de terem sido conhecidos os dados do saldo orçamental em contabilidade nacional (a óptica dos compromissos), de um excedente de 0,7% do PIB até Setembro, o banco já tinha melhorado a estimativa do conjunto do ano.
Agora, e considerando os dados da última síntese de execução orçamental até ao final de Novembro (em contas públicas, a óptica de caixa), os economistas do Montepio reiteram a sua previsão de défice para 2018, de 0,6% do PIB.
Embora esta previsão seja mais optimista do que a meta definida pelo Governo, de uma défice de 0,7%, o ministro das Finanças, Mário Centeno, já admitiu melhorar ligeiramente o objectivo, embora não tenha fixado números. Segundo o Eco, o Governo está a admitir um défice de 0,5% - em linha com a última estimativa do Conselho das Finanças Públicas.
O valor do défice, em contas nacionais, só será conhecido na Primavera.
