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Marcelo: "O fundamental não é que as vacas voem mas que os portugueses vivam melhor"

O Presidente da República referia-se à figura da "vaca voadora", usada por António Costa na apresentação do Simplex + como símbolo de realização do improvável e que tem sido associado à "geringonça", que há um ano apoia o Governo.

Miguel Baltazar/Negócios
25 de Novembro de 2016 às 19:37
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O Presidente da República afirmou hoje que o mais importante é que os portugueses vivam melhor e que haja rigor financeiro, apesar de, ao contrário do primeiro-ministro, continuar a não acreditar que as vacas voem.

À margem de uma visita ao Centro Clínico Académico, nas instalações do Hospital de Braga, questionado, a propósito do aniversário do primeiro ano de Governo, se acredita, tal como António Costa, que as vacas voam, Marcelo Rebelo de Sousa mostrou-se mais terra a terra.

"Isso não acredito. As vacas não voam mas o fundamental não é que as vacas voem mas que os portugueses vivam melhor, que haja rigor financeiro, boas relações com a Europa, haja estabilidade política e social e que haja mais crescimento económico, mais investimento, mais exportações e mais crescimento. Se assim for, isso é bom para Portugal e mesmo que as vacas continuem a não voar", disse.

"Se os seres humanos que têm os pés assentes na terra viverem melhor, já é um passo importante", considerou.

Em Maio, na apresentação do Simplex+, António Costa desafiou a administração pública a fazer de 2017 "o primeiro ano do papel zero" e de 2018 "o primeiro ano sem viaturas de serviço dentro da cidade" afirmando que "mesmo aquilo que é mais improvável, como seja as vacas voarem, também isso pode não ser verdade e até as vacas podem voar".

Confrontado com as sondagens que o apontam como o político mais popular de sempre, com taxas de aprovação que rondam os 97%, o Presidente da República respondeu que as sondagens "valem o que valem".

"Tendo durante muito tempo analisado as sondagens, até como professor de Ciência Política, acho que ao fim de oito meses, ou 9 meses, o exercício de um cargo é uma realidade, ao fim de dois anos, três anos, é outra realidade, valem o que valem, é um determinado momento histórico". Respondeu.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, as sondagens não devem condicionar a acção de ninguém.

"A pior coisa que pode haver é uma pessoa determinar o seu comportamento pelas sondagens", avisou.
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