Notícia
INE revê em alta exportações e importações do final de 2021
As exportações aumentaram 13,2% no quarto trimestre do ano passado e as importações avançaram 28,7%. O INE confirma que as vendas ao exterior já superaram, no ano passado, o valor do pré-crise.
Afinal, o comércio de bens de Portugal com o exterior esteve ainda mais dinâmico do que o inicialmente estimado, no último trimestre de 2021. As exportações subiram 13,2% e as importações avançaram 28,7%, face a 2020, revelou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). Os números representam uma revisão em alta dos dados que tinham sido avançados na primeira estimativa.
Estes números não estão corrigidos com a variação dos preços, mas indicam uma robustez do comércio internacional de bens em todo o ano de 2021. O INE calcula agora uma subida de 18,1% das vendas ao exterior no ano passado, e de 21,1% das compras. As subidas compensam as quedas de 2020 e ficam acima dos valores de 2019, assinala o organismo de estatísticas. Face ao pré-crise, as exportações de bens aumentaram 6% e as importações 3,2%.
O défice comercial de bens aumentou 4.653 milhões de euros face a 2020 – um ano muito atípico por causa da pandemia, mas ficou aquém do que se tinha registado em 2019. No ano passado foi de 19.041 milhões de euros, quando no pré-pandemia tinha sido de 20.074 milhões de euros.
Para avaliar o impacto do comércio internacional de bens no PIB será importante descontar o efeito da variação de preços, um cálculo que ainda não foi concretizado pelo INE. Porém, avaliando as exportações e importações sem contar com os combustíveis e lubrificantes – a classe de bens onde se terá registado uma subida mais acentuada dos preços – o comércio internacional mantém um dinamismo elevado.
"Excluindo Combustíveis e lubrificantes, as exportações e as importações cresceram respetivamente 16,7% e 17,4% em 2021", lê-se no boletim do INE, que acrescenta que "face a 2019, o crescimento das exportações e das importações situou-se em 6,3% e 3,0%".
Por grandes categorias de bens, verifica-se que os crescimentos mais acentuados das exportações foram de fornecimentos industriais, que já ultrapassaram significativamente o valor de 2019. Mas Portugal também já está a exportar mais produtos alimentares e bebidas, máquinas, outros bens de capital e seus acessórios, e outros bens de consumo do que no pré-pandemia.
Aquém dos valores do pré-covid estão as exportações de material de transporte e acessórios, que só recuperaram ainda face ao enorme trambolhão de 2020.
Nas importações, salientam-se também os fornecimentos industriais muito acima dos valores de 2019, e as máquinas, outros bens de capital e seus acessórios.
Estes números não estão corrigidos com a variação dos preços, mas indicam uma robustez do comércio internacional de bens em todo o ano de 2021. O INE calcula agora uma subida de 18,1% das vendas ao exterior no ano passado, e de 21,1% das compras. As subidas compensam as quedas de 2020 e ficam acima dos valores de 2019, assinala o organismo de estatísticas. Face ao pré-crise, as exportações de bens aumentaram 6% e as importações 3,2%.
Para avaliar o impacto do comércio internacional de bens no PIB será importante descontar o efeito da variação de preços, um cálculo que ainda não foi concretizado pelo INE. Porém, avaliando as exportações e importações sem contar com os combustíveis e lubrificantes – a classe de bens onde se terá registado uma subida mais acentuada dos preços – o comércio internacional mantém um dinamismo elevado.
"Excluindo Combustíveis e lubrificantes, as exportações e as importações cresceram respetivamente 16,7% e 17,4% em 2021", lê-se no boletim do INE, que acrescenta que "face a 2019, o crescimento das exportações e das importações situou-se em 6,3% e 3,0%".
Por grandes categorias de bens, verifica-se que os crescimentos mais acentuados das exportações foram de fornecimentos industriais, que já ultrapassaram significativamente o valor de 2019. Mas Portugal também já está a exportar mais produtos alimentares e bebidas, máquinas, outros bens de capital e seus acessórios, e outros bens de consumo do que no pré-pandemia.
Aquém dos valores do pré-covid estão as exportações de material de transporte e acessórios, que só recuperaram ainda face ao enorme trambolhão de 2020.
Nas importações, salientam-se também os fornecimentos industriais muito acima dos valores de 2019, e as máquinas, outros bens de capital e seus acessórios.