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Exportações sobem 2,9% no primeiro semestre face ao pré-pandemia

A venda de bens ao exterior subiu 2,9% no primeiro semestre deste ano, quando comparando com os primeiros seis meses de 2019, o período homólogo pré-pandemia. No entanto, importações continuam a diminuir face ao período homólogo anterior à covid-19.

Ao contrário do que acontece nas exportações de bens, as vendas de serviços ao exterior continuam fortemente penalizadas, por causa do turismo.
Pedro Elias
09 de Agosto de 2021 às 12:10
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As exportações subiram 2,9% no primeiro semestre deste ano quando comparado com o primeiro semestre de 2019, o período homólogo pré-pandemia, divulgou nesta segunda-feira, 9 de agosto, o INE. Já as importações caíram 5,4%.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), as exportações aumentaram 24,2% no primeiro semestre deste ano, quando comparado com os primeiros seis meses de 2020. Já as importações aumentaram 16,6%. Recorde-se que o vírus Sars-COV-2 chegou a Portugal no início de março do ano passado e, com esse, um duro confinamento que se verificou na atividade económica e, consequentemente, nas exportações e importações. 

Quando comparado com a atividade pré-covid-19, as exportações começam a recuperar. Os dados para o primeiro semestre confirmam o que já vinha sendo notório nos dados trimestrais: entre janeiro e junho deste ano as vendas de bens ao exterior aumentaram 2,9% face aos primeiros seis meses de 2019. 

No entanto, isso não se verifica ainda quanto às importações, que caíram 5,4% face ao ao primeiro semestre de 2019.

Exportações de máquinas são as que mais sobem

O INE destaca que, face ao pré-covid, foram as máquinas e outros bens de capital cujas exportações mais cresceram, ao avançarem 10,7%. As vendas ao exterior de produtos alimentares e bebidas subiram 10,3% e de 'fornecimentos industriais' aumentaram 5,4%. 

Em oposição, as exportações de material de transporte diminuíram 9,7%.

Por outro lado, o INE explica que no primeiro semestre deste ano, comparando com o mesmo período de 2019, as importações de material de transporte caíram 33,2% e de combustíveis e lubrificantes diminuíram 20,6%. Por outro lado, houve um aumento das compras ao exterior de 'fornecimentos industriais' (10,4%) e nas máquinas e outros bens de capital (4,6%).
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