Notícia
INE confirma abrandamento da inflação para 3,4% em junho
Desaceleração é explicada, em parte, pelo efeito base do aumento de preços, sobretudo nos combustíveis. "IVA zero" terá contribuído também para um novo alívio no cabaz de bens alimentares. INE reviu ainda em ligeira alta a evolução da chamada "inflação crítica".
O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou esta quarta-feira que a taxa de inflação abrandou de 4% para 3,4% no mês de junho. A desaceleração é explicada, em parte, pelo efeito base do aumento de preços, sobretudo nos combustíveis, registado no ano anterior e também o impacto do "IVA zero" num cabaz de bens alimentares essenciais.
"A variação homóloga do IPC [índice de preços no consumidor] foi 3,4% em junho de 2023, taxa inferior em 0,6 pontos percentuais à registada no mês anterior. Com arredondamento a uma casa decimal, esta taxa coincide com o valor da estimativa rápida divulgada a 30 de junho", revela o INE.
A inflação subjacente, que exclui os produtos que estão mais sujeitos a variações de preços (energia e alimentos não transformados), aliviou de 5,4% para 5,3% em junho, menos uma décima do que o inicialmente divulgado pelo INE, na estimativa rápida. Este é já o quinto mês consecutivo em que a chamada "inflação crítica".
O índice relativo aos produtos energéticos, que tem estado em terreno negativo há quatro meses consecutivos, voltou a afundar ainda mais em junho. Em maio, os preços da energia abrandaram de -15,5% para -18,8%, em termos homólogos. Ou seja, os preços da energia estão mais baratos quando comparados com os praticados no ano passado.
Por outro lado, o índice referente aos produtos alimentares não transformados desacelerou de 8,9% para 8,5% em maio.
Comparando com o mês anterior, a variação do IPC terá sido de 0,3%, uma décima acima do estimado inicialmente pelo INE, quando em maio a variação mensal do IPC tinha sido de -0,7%. Há precisamente um ano, a variação mensal do índice de preços era de 0,8%. O INE sinaliza que a variação média nos últimos doze meses é estimada em 7,8%.
Já o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, que permite comparar a evolução da variação homóloga da inflação com a dos restantes países da União Europeia, terá tido uma subida homóloga de 4,7%. O valor corresponde a um alívio de 0,7 pontos percentuais face ao registado no mês anterior e fica abaixo (em 0,8 pontos percentuais) do valor estimado pelo Eurostat para a Zona Euro.
Excluindo os produtos alimentares não transformados e energéticos, o IHPC em Portugal atingiu uma variação homóloga de 6,9% em junho, acima da estimada para a Zona Euro (6,8%).
(Notícia atualizada às 11:25)
"A variação homóloga do IPC [índice de preços no consumidor] foi 3,4% em junho de 2023, taxa inferior em 0,6 pontos percentuais à registada no mês anterior. Com arredondamento a uma casa decimal, esta taxa coincide com o valor da estimativa rápida divulgada a 30 de junho", revela o INE.
O índice relativo aos produtos energéticos, que tem estado em terreno negativo há quatro meses consecutivos, voltou a afundar ainda mais em junho. Em maio, os preços da energia abrandaram de -15,5% para -18,8%, em termos homólogos. Ou seja, os preços da energia estão mais baratos quando comparados com os praticados no ano passado.
Por outro lado, o índice referente aos produtos alimentares não transformados desacelerou de 8,9% para 8,5% em maio.
Comparando com o mês anterior, a variação do IPC terá sido de 0,3%, uma décima acima do estimado inicialmente pelo INE, quando em maio a variação mensal do IPC tinha sido de -0,7%. Há precisamente um ano, a variação mensal do índice de preços era de 0,8%. O INE sinaliza que a variação média nos últimos doze meses é estimada em 7,8%.
Já o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, que permite comparar a evolução da variação homóloga da inflação com a dos restantes países da União Europeia, terá tido uma subida homóloga de 4,7%. O valor corresponde a um alívio de 0,7 pontos percentuais face ao registado no mês anterior e fica abaixo (em 0,8 pontos percentuais) do valor estimado pelo Eurostat para a Zona Euro.
Excluindo os produtos alimentares não transformados e energéticos, o IHPC em Portugal atingiu uma variação homóloga de 6,9% em junho, acima da estimada para a Zona Euro (6,8%).
(Notícia atualizada às 11:25)