Notícia
Indicador da OCDE para a economia portuguesa sobe pela primeira vez em mais de um ano
O indicador da OCDE para a economia portuguesa recuperou pela primeira vez em mais de um ano. Contudo, a tendência de desaceleração é para continuar.
Após um longo período em queda, o indicador da OCDE para a economia portuguesa recuperou ligeiramente em maio deste ano em linha com que aconteceu para o conjunto dos países da Organização.
Apesar disso, a tendência não mudou: o PIB deverá continuar a desacelerar nos próximos seis a nove meses. O indicador continua em mínimos de seis anos, ou seja, de 2013. Os dados divulgados esta segunda-feira, 8 de julho, indicam que a economia mundial também continuará a travar.
O indicador compósito avançado de maio divulgado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) - um indicador que foi desenhado para detetar pontos de viragem nos ciclos económicos entre seis a nove meses - para a economia portuguesa recuperou pela primeira vez em mais de um ano, situando-se agora nos 98,45 pontos (98,41 pontos em abril), abaixo dos 100 pontos, o que antecipa uma desaceleração no médio prazo.
Esta (muito) ligeira recuperação coincide com um momento em que o indicador da OCDE aponta para uma estabilização do crescimento económico no agregado dos 33 membros da Organização. Esta melhoria reflete a expansão estável no Canadá e no Japão assim como no Reino Unido, apesar de neste caso haver "grandes margens de erro" dada a incerteza relativa ao Brexit.
A OCDE também antecipa um crescimento estável na China, Rússia, Índia e Brasil nos próximos meses.
Contudo, o indicador continua a prever uma travagem no agregado da Zona Euro - principalmente por causa da desaceleração na Alemanha e em Itália uma vez que França se mantém com um crescimento estável - e também nos Estados Unidos. A média da Zona Euro foi de 99,06 pontos em maio (99,17 pontos em abril).
Para 2019 o Ministério das Finanças reviu em baixa o crescimento no Programa de Estabilidade em abril para 1,9%, o que ainda assim fica acima da maior parte das previsões das instituições internacionais.
Para já, os sinais parecem sugerir que a travagem não tem sido mais expressiva do que o esperado. No primeiro trimestre deste ano, o PIB acelerou ligeiramente em linha com a aceleração da média da Zona Euro. Os dados do segundo trimestre também parecem indicar uma manutenção do ritmo de crescimento.
Apesar disso, a tendência não mudou: o PIB deverá continuar a desacelerar nos próximos seis a nove meses. O indicador continua em mínimos de seis anos, ou seja, de 2013. Os dados divulgados esta segunda-feira, 8 de julho, indicam que a economia mundial também continuará a travar.
Esta (muito) ligeira recuperação coincide com um momento em que o indicador da OCDE aponta para uma estabilização do crescimento económico no agregado dos 33 membros da Organização. Esta melhoria reflete a expansão estável no Canadá e no Japão assim como no Reino Unido, apesar de neste caso haver "grandes margens de erro" dada a incerteza relativa ao Brexit.
A OCDE também antecipa um crescimento estável na China, Rússia, Índia e Brasil nos próximos meses.
Contudo, o indicador continua a prever uma travagem no agregado da Zona Euro - principalmente por causa da desaceleração na Alemanha e em Itália uma vez que França se mantém com um crescimento estável - e também nos Estados Unidos. A média da Zona Euro foi de 99,06 pontos em maio (99,17 pontos em abril).
Para 2019 o Ministério das Finanças reviu em baixa o crescimento no Programa de Estabilidade em abril para 1,9%, o que ainda assim fica acima da maior parte das previsões das instituições internacionais.
Para já, os sinais parecem sugerir que a travagem não tem sido mais expressiva do que o esperado. No primeiro trimestre deste ano, o PIB acelerou ligeiramente em linha com a aceleração da média da Zona Euro. Os dados do segundo trimestre também parecem indicar uma manutenção do ritmo de crescimento.