Notícia
Há mais pessoas a trabalhar e ainda assim em risco de cair na pobreza
O risco de pobreza entre os empregados aumentou para 10,8% em 2018. E embora a população desempregada esteja em queda, entre quem não tem trabalho o risco de cair na pobreza também aumentou.
O risco de pobreza entre a população empregada aumentou para 10,8% em 2018, mais 1,1 pontos percentuais do que o verificado no ano anterior. Isto significa que há agora mais pessoas a trabalhar que correm o risco, ainda assim, de cair em situação de pobreza. Os dados foram publicados esta terça-feira, 26 de novembro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O INE explica que também entre os desempregados o risco de cair na pobreza ficou mais elevado no ano passado, tendo subido de 45,7%, para 47,5%. Neste caso, o organismo de estatística justifica a subida com o aumento do próprio limiar abaixo do qual se considera que a pessoa está em risco de pobreza.
Considera-se que uma pessoa está em risco de cair na pobreza quando o seu rendimento líquido anual (calculado em termos de adulto equivalente) fica abaixo de 60% da mediana nacional. Em 2018, esse limiar ficou em 6.014 euros de rendimento líquido anual por adulto equivalente, o que corresponde a 501 euros por mês, mais 34 euros do que o valor de 2017.
Para o caso da população empregada, o INE não avança qualquer justificação. Porém, o aumento do risco de pobreza entre a população trabalhadora implicará que os rendimentos da fatia mais pobre da população não acompanharam a subida da mediana nacional – isto apesar da subida do salário mínimo.
Já entre a população reformada, o risco de pobreza baixou para 15,2%, dos 15,7% que se registavam em 2017. Para esta evolução terá contribuído a subida das pensões tanto por via da aplicação da lei, como através dos aumentos extraordinários decididos pelo Governo.
O INE explica que também entre os desempregados o risco de cair na pobreza ficou mais elevado no ano passado, tendo subido de 45,7%, para 47,5%. Neste caso, o organismo de estatística justifica a subida com o aumento do próprio limiar abaixo do qual se considera que a pessoa está em risco de pobreza.
Considera-se que uma pessoa está em risco de cair na pobreza quando o seu rendimento líquido anual (calculado em termos de adulto equivalente) fica abaixo de 60% da mediana nacional. Em 2018, esse limiar ficou em 6.014 euros de rendimento líquido anual por adulto equivalente, o que corresponde a 501 euros por mês, mais 34 euros do que o valor de 2017.
Para o caso da população empregada, o INE não avança qualquer justificação. Porém, o aumento do risco de pobreza entre a população trabalhadora implicará que os rendimentos da fatia mais pobre da população não acompanharam a subida da mediana nacional – isto apesar da subida do salário mínimo.
Já entre a população reformada, o risco de pobreza baixou para 15,2%, dos 15,7% que se registavam em 2017. Para esta evolução terá contribuído a subida das pensões tanto por via da aplicação da lei, como através dos aumentos extraordinários decididos pelo Governo.