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Guindos garante que Espanha voltará a crescer ainda em 2013

O ministro da Economia espanhol afirmou, em entrevista à Europa Press, que o país voltará a crescer no último trimestre deste ano.

Bloomberg
25 de Março de 2013 às 10:23
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O ministro da Economia espanhol afirmou, em entrevista à Europa Press, que o país voltará a crescer no último trimestre deste ano. Em 2014 dever-se-á registar já um crescimento de perto de 1% da economia espanhola. Espanha estará a negociar com Bruxelas um limite do défice de 5,8% do PIB, para 2013. A meta actualmente imposta é de 4,5% do PIB.

 

A economia espanhola começará a crescer no último trimestre deste ano, afirmou o ministro da Economia de Espanha, em entrevista à Europa Press. Luis de Guindos estima um crescimento de, pelo menos, 1%, em 2014.

 

Um resgate a Espanha está “absolutamente descartado” pelo Governo, garante Guindos. A correcção dos desequilíbrios macroeconómicos -  que está em curso - e a melhoria da percepção dos investidores internacionais sobre a situação do país justificam a postura do Executivo.

 

Espanha apresentará, em Abril, o novo Programa de Estabilidade a Bruxelas. As últimas previsões do Governo para o Produto Interno Bruto (PIB), que Guindos diz serem “conservadoras”, deverão também ser divulgadas na mesma data.

 

As negociações entre Espanha e a Comissão Europeia, para que se estabeleça uma nova meta para o limite do défice em relação ao PIB prosseguem. Espanha terá proposto um limite de 5,8% do PIB, ao invés dos 4,5%, inicialmente estipulados, segundo o jornal espanhol “La Vanguardia”. Um défice de 5,8%, em 2013, significaria um ajustamento de 12 mil milhões de euros.

 

O país estará também, segundo a mesma fonte, a tentar estender até 2016 o prazo de cumprimento da meta dos 3% do PIB, para o défice.

 

As actuais previsões do Governo espanhol apontam para uma diminuição do PIB de 0,5%, abaixo dos 1,4% estimados pela União Europeia. Embora o ministro não tenha adiantado números, admitiu que os próximos valores terão em conta a conjuntura internacional, actualmente “mais complexa”.

 

Sobre o sector bancário, Luis de Guindos excluiu a possibilidade de um novo pedido de ajuda. Uma possível fusão entre o Bankia, Novagalicia Banco e Catalunha Banc não se afigura como provável, embora o ministro admita que as instituições possam coordenar-se em alguns sectores do negócio.

 

Guindos estima que a dívida pública espanhola comece a diminuir entre 2014 e 2015. Relativamente ao prémio de risco das obrigações espanholas, o ministro admitiu que o mesmo deverá diminuir entre 200 e 250 pontos base.

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