Notícia
Fitch critica cancelamento da multa a Portugal e Espanha
A agência de rating aponta o dedo à Comissão Europeia e "muitos governos da Zona Euro" por se terem afastado "de uma interpretação estrita das regras orçamentais europeias, possibilitando uma política orçamental mais permissiva".
A agência de notação financeira Fitch considerou esta quinta-feira que a decisão da Comissão Europeia não aplicar multas a Portugal e a Espanha "sublinha a credibilidade limitada da política orçamental da Zona Euro".
Num comunicado publicado no site da agência, a Fitch afirma que o ritmo de consolidação orçamental "abrandou" à medida que a crise na Zona Euro se dissipava e aponta o dedo à União Europeia por se ter alegadamente afastado de temas como a disciplina orçamental, reformas económicas e construção da união bancária.
"A Comissão Europeia e muitos governos da Zona Euro afastaram-se de uma interpretação estrita das regras orçamentais europeias, possibilitando uma política orçamental mais permissiva", afirma no comunicado.
Apesar de reconhecer que esta alteração "ajuda ao crescimento no curto prazo", perante um contexto de baixas taxas de juro, a entidade realça no entanto que a mudança "coloca em causa a credibilidade orçamental".
Por outro lado, a Fitch espera que o esforço de disciplina orçamental venha a perder ainda mais importância na agenda política da União Europeia, à medida que os "líderes se concentram em actuar e limitar os efeitos da decisão do Reino Unido em abandonar a União Europeia".
A Comissão Europeia decidiu esta quarta-feira não propor a aplicação de multas a Portugal e a Espanha pela não correcção do défice orçamental entre 2013 e 2015.
Num comunicado publicado no site da agência, a Fitch afirma que o ritmo de consolidação orçamental "abrandou" à medida que a crise na Zona Euro se dissipava e aponta o dedo à União Europeia por se ter alegadamente afastado de temas como a disciplina orçamental, reformas económicas e construção da união bancária.
Apesar de reconhecer que esta alteração "ajuda ao crescimento no curto prazo", perante um contexto de baixas taxas de juro, a entidade realça no entanto que a mudança "coloca em causa a credibilidade orçamental".
Por outro lado, a Fitch espera que o esforço de disciplina orçamental venha a perder ainda mais importância na agenda política da União Europeia, à medida que os "líderes se concentram em actuar e limitar os efeitos da decisão do Reino Unido em abandonar a União Europeia".
A Comissão Europeia decidiu esta quarta-feira não propor a aplicação de multas a Portugal e a Espanha pela não correcção do défice orçamental entre 2013 e 2015.