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Famílias e empresas mais confiantes no mês do Natal

Em dezembro, o indicador de confiança dos consumidores melhorou. Também o indicador de clima económico, que dá conta do sentimento dos empresários, recuperou.

As lojas dos centros comerciais estiveram encerradas até 1 de junho. Em Lisboa, as restrições prolongaram-se até 15 de junho.
João Cortesão
04 de Janeiro de 2021 às 11:12
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No mês do Natal, as famílias e as empresas mostraram-se mais confiantes. O indicador de confiança dos consumidores subiu em dezembro, recuperando da queda que tinha registado no mês anterior. Também os empresários estão mais otimistas, sugere o indicador de clima económico, que subiu ligeiramente. Os dados foram revelados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A animar as famílias, cuja confiança registou o melhor valor desde março, embora ainda se encontre significativamente longe dos níveis pré-pandemia, estão as perspetivas sobre a evolução futura da situação económica do país, explica o INE. Também as opiniões e expectativas sobre a situação financeira do agregado familiar, e a perspetiva de poder realizar compras importantes, contribuíram positivamente.

Entre os empresários, a melhoria das expectativas é comum a quase todos os setores, sendo os serviços a exceção.

Na indústria, a melhoria da confiança ficou a dever-se à recuperação das perspetivas quanto à produção das empresas e à procura global. O INE nota que o indicador aumentou nos três agrupamentos: bens de consumo, bens de investimento e bens intermédios.

Na construção e obras públicas, a melhoria das perspetivas resultou da apreciação sobre carteiras de encomendas e perspetivas de emprego.

No comércio, a subida foi ligeira e sobretudo motivada pelas perspetivas de atividade para os próximos três meses, uma vez que as apreciações quanto às vendas e aos stocks foram negativas. A confiança subiu no comércio por grosso, mas não no comércio a retalho.

A contrastar está o pessimismo dos serviços, que se acentuou em dezembro, depois de já ter piorado em novembro. Há perspetivas negativas quanto à evolução da procura, embora a apreciação sobre as carteiras de encomendas e a atividade das empresas até tenha sido mais positiva. O INE sublinha que o pessimismo foi particularmente marcado nas atividades de informação e comunicação, outras atividades de serviços, transportes e armazenagem, alojamento, restauração e similares.

(Notícia atualizada às 11:30)

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