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Eurostat revê em baixa do crescimento da União Europeia para 0,2%

No primeiro trimestre, a economia da UE cresceu afinal menos do que o antecipado anteriormente. Eurostat atualizou a sua estimativa rápida e concluiu, com mais dados, que PIB cresceu 0,2%. Na Zona Euro, 0,1%. Emprego acelerou e aumentou 0,6%.

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16 de Maio de 2023 às 10:38
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A economia da média dos países da União Europeia (UE) terá, afinal, crescido ligeiramente menos no primeiro trimestre do que o calculado anteriormente, com o Eurostat a rever em ligeira baixa a sua estimativa para 0,2%. O gabinete de estatística europeu manteve o valor para o PIB da Zona Euro: 0,1%. 

De acordo com a segunda estimativa rápida do Eurostat quanto ao andamento do PIB da UE e da Zona Euro, divulgado nesta terça-feira, 16 de maio, a economia da média da UE cresceu 0,2% no primeiro trimestre face ao trimestre anterior e 1,2% em termos homólogos

Na estimativa anterior, divulgada no final de abril, o gabinete de estatísticas considerava 12 dos 27 Estados-membros da UE e, pelas suas contas, concluía que a economia da UE tinha avançado 0,3% em cadeia e 1,3% em termos homólogos. Agora, já tem dados de 22 países. Faltam apenas os dados referentes à Estónia, Grécia, Croácia, Luxemburgo e Malta. 

Com os novos dados, Portugal deixa de ser o país que mais cresceu no primeiro trimestre, sendo ultrapassado pela Polónia, cuja economia cresceu 3,9% face ao trimestre anterior e estabilizou face ao mesmo trimestre de 2022. Recorde-se que, no primeiro trimestre, a economia portuguesa avançou 1,6% face aos três meses anteriores e 2,5% em termos homólogos.

Em sentido contrário, a Irlanda também deixa de ser o país que mais recuou, sendo agora a Lituânia, cuja economia caiu 3% no primeiro trimestre face aos três meses anteriores. 

Emprego cresce 0,6%

O Eurostat divulgou também números relativos ao emprego. O número de pessoas empregadas aumentou 0,6% na UE e na Zona Euro, no primeiro trimestre de 2023 face aos últimos três meses de 2022, acelerando face à criação de emprego de 0,3% (UE e Zona Euro) registada no período anterior. 

Este é, aliás, o ritmo de criação de emprego mais elevado dos últimos três trimestres. 
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