A inflação da Zona Euro fixou-se nos 1,3% em dezembro, em termos homólogos, de acordo com a segunda estimativa publicada pelo Eurostat esta sexta-feira, 17 de janeiro. Esta é a taxa mais expressiva desde abril (1,7%).

Em novembro de 2019, a taxa de inflação era de 1% pelo que o número de dezembro representa uma aceleração. No entanto, é de recordar que um ano antes, em dezembro de 2018, a taxa de inflação era de 1,5%. 

A inflação subjacente (core), que exclui os itens mais voláteis como a energia e os bens alimentares, fixou-se nos 1,3% em dezembro, o mesmo número de novembro.

Neste destaque o gabinete de estatísticas europeu esclareceu que foi a maior contribuição para a subida dos preços foi dada pelos serviços (+0,8 pontos percentuais), seguindo-se a categoria que engloba os bens alimentares, álcool e o tabaco (0,38 pontos percentuais).

Ainda a dar um contributo positivo estiveram os bens industriais não energéticos (0,12 pontos) e os bens energéticos (0,02 pontos).

Na comparação entre Estados-membros, Portugal figura novamente como o país com a taxa de inflação mais baixa (0,4%), seguido de perto por Itália (0,5%) e o Chipre (0,7%).

Euro area annual #inflation up to 1.3% in December 2019 (November 1.0%) https://t.co/Lc2qhFcdix pic.twitter.com/DGfXuUtaCl

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— EU_Eurostat (@EU_Eurostat) January 17, 2020

No caso de Portugal, é de notar que este valor refere-se ao IHCP, um índice harmonizado para a União Europeia, e não ao valor divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) todos os meses.

Já a Hungria é o país com a maior taxa de inflação (4,1%), seguindo-se a Roménia (4%) e a Eslováquia (3,2%). 

A média da União Europeia situou-se em 1,6%, acima dos 1,3% registados na Zona Euro.