Notícia
Eurostat confirma inflação de 2% em Junho na Zona Euro
A taxa de inflação da Zona Euro atingiu em Junho máximos de Fevereiro do ano passado. O aumento dos preços foi de 2%, e Portugal ficou em linha.
A taxa de inflação na Zona Euro aumentou de 1,9%, em Maio, para 2%, em Junho. O número foi avançado esta quarta-feira, dia 18 de Julho, pelo Eurostat, confirmando o que tinha sido divulgado na estimativa rápida. De acordo com a série do gabinete de estatísticas europeu, a inflação está em máximos de Fevereiro do ano passado.
Este ritmo de subida dos preços foi semelhante em Portugal. O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) - que é o indicador utilizado pelo Eurostat - fixou-se também em 2% em Junho.
Este ritmo de subida dos preços foi semelhante em Portugal. O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) - que é o indicador utilizado pelo Eurostat - fixou-se também em 2% em Junho.
A taxa de inflação na União Europeia também foi de 2%. A subida dos preços nos países da moeda única aproximou-se, assim, da meta do Banco Central Europeu (BCE) que é de uma taxa de inflação próxima, mas abaixo de 2%.Euro area annual #Inflation up to 2.0% in June https://t.co/cNGlhBlrBZ pic.twitter.com/xWTDdbl2Wn
— EU_Eurostat (@EU_Eurostat) 18 de julho de 2018
Em comparação com Maio, a inflação em Junho aumentou em 22 Estados-membros e manteve-se estável em dois. Os preços estão a crescer acima de 3% na Roménia, Estónia e Hungria. Por outro lado, é na Irlanda (0,7%), Grécia (1%) e Dinamarca (1,1%) que os preços crescem a um ritmo mais baixo.
No conjunto da Zona Euro, olhando para a taxa de inflação subjacente, que exclui produtos alimentares não processados e energéticos - ambos tradicionalmente mais voláteis -, o que se vê é uma desaceleração. A inflação subjacente tinha sido de 1,3% em Maio e desceu para 1,2% em Junho.
Porquê? Tanto os preços dos produtos energéticos como os produtos alimentares não processados cresceram a um ritmo mais elevado em Junho do que em Maio. Por outro lado, a principal queda notou-se nos serviços cujos preços cresceram 1,3% em Junho depois da subida de 1,6% em Maio.
