Notícia
Empresas exportadoras antecipam queda de 9,2% do investimento em 2020
A travagem das exportações esperada pelas empresas para 2020 vai afetar o investimento. As empresas exportadoras antecipam investir menos 9,2% do que em 2019.
As empresas exportadoras vão investir menos em 2020 do que em 2019, o que reflete o pessimismo em relação às vendas futuras. A expectativa do crescimento das exportações este ano é de 2,1%, quase metade dos 4% esperados para 2019.
Esta é uma das conclusões do Inquérito de Conjuntura ao Investimento realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) cujos resultados foram divulgados esta semana. No conjunto de todas as empresas, que partilham o pessimismo nas vendas, o investimento vai desacelerar, mas mantém-se em crescimento (3,6%).
No caso específico das empresas com vertente exportadora, dentro do setor da indústria transformadora, os empresários já esperam uma redução do investimento em 2019 (-2,3%), mas a queda vai intensificar-se para -9,2% em 2020.
O encolher do investimento das exportadoras acontece num ano em que um maior número de empresas diz ter limitações ao investimento. A principal justificação dada é a deterioração das perspetivas de vendas, seguindo-se a incerteza sobre a capacidade de autofinanciamento. Esta é a principal fonte de financiamento (65,6%), sendo que apenas 26,2% tenciona pedir crédito bancário.
Ainda assim, as empresas exportadoras deverão conseguir resistir melhor à desaceleração mundial, nomeadamente no setor industrial, uma vez que antecipam um decréscimo no investimento inferior ao conjunto das empresas da indústria transformadora (-11%). Apesar disso, continuam a comparar mal com o aumento de 3,6% previsto pelo conjunto das empresas portuguesas de todos os setores.
"Relativamente às empresas exportadoras, a extensão da capacidade de produção também se destacou como o principal objetivo do investimento em 2019 e 2020 (peso de 46,5% na média dos dois anos), seguindo-se o investimento de substituição (28,6%)", descreve o gabinete de estatísticas.
O INE refere que, em comparação com o total do setor da indústria transformadora, as empresas exportadoras têm uma maior intenção de expandir a capacidade de produção e de racionalização e reestruturação, o que também sugere uma maior resistência face ao conjunto do setor.
Apesar da previsão de queda do investimento, continua a haver mais empresas exportadoras (18,3%) a prever um impacto positivo do investimento na criação de emprego do que negativo (6%). A maioria antecipa uma estabilização (75,7%) do número de pessoas ao serviço.
Esta é uma das conclusões do Inquérito de Conjuntura ao Investimento realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) cujos resultados foram divulgados esta semana. No conjunto de todas as empresas, que partilham o pessimismo nas vendas, o investimento vai desacelerar, mas mantém-se em crescimento (3,6%).
O encolher do investimento das exportadoras acontece num ano em que um maior número de empresas diz ter limitações ao investimento. A principal justificação dada é a deterioração das perspetivas de vendas, seguindo-se a incerteza sobre a capacidade de autofinanciamento. Esta é a principal fonte de financiamento (65,6%), sendo que apenas 26,2% tenciona pedir crédito bancário.
Ainda assim, as empresas exportadoras deverão conseguir resistir melhor à desaceleração mundial, nomeadamente no setor industrial, uma vez que antecipam um decréscimo no investimento inferior ao conjunto das empresas da indústria transformadora (-11%). Apesar disso, continuam a comparar mal com o aumento de 3,6% previsto pelo conjunto das empresas portuguesas de todos os setores.
"Relativamente às empresas exportadoras, a extensão da capacidade de produção também se destacou como o principal objetivo do investimento em 2019 e 2020 (peso de 46,5% na média dos dois anos), seguindo-se o investimento de substituição (28,6%)", descreve o gabinete de estatísticas.
O INE refere que, em comparação com o total do setor da indústria transformadora, as empresas exportadoras têm uma maior intenção de expandir a capacidade de produção e de racionalização e reestruturação, o que também sugere uma maior resistência face ao conjunto do setor.
Apesar da previsão de queda do investimento, continua a haver mais empresas exportadoras (18,3%) a prever um impacto positivo do investimento na criação de emprego do que negativo (6%). A maioria antecipa uma estabilização (75,7%) do número de pessoas ao serviço.