Notícia
Empresas: Exportações vão travar para um crescimento de 2,1% em 2020
As empresas estão menos otimistas com a evolução das exportações em 2020, em comparação com as perspetivas para 2019. Será o mercado extra-UE e a exportação de carros a travar o crescimento das vendas ao exterior.
Os empresários antecipam um aumento de 2,1% das exportações em 2020, inferior aos 4% que previam para 2019. Excluindo os combustíveis e os lubrificantes, as empresas esperam uma redução das exportações para os mercados exteriores à União Europeia.
"As empresas exportadoras de bens perspetivam um crescimento nominal de 2,1% das suas exportações em 2020 face ao ano anterior", lê-se no destaque sobre as perspetivas de exportação de bens em 2020 divulgado esta sexta-feira, 10 de janeiro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Este crescimento das exportações esperado pelas empresas fica significativamente abaixo da expectativa do Governo. A proposta do Orçamento do Estado para 2020 tem subjacente um crescimento das exportações de 3,2%, acelerando face aos 2,5% esperados para 2019.
Segundo os dados do INE, será no mercado interno europeu que as empresas antecipam um maior crescimento das exportações (2,4%) ao passo que o comércio extra-UE deverá ficar-se por um aumento de 1,1%.
Excluindo os combustíveis e os lubrificantes, as exportações deverão crescer 1,7%. No entanto, na desagregação entre mercado externo e interno à UE, há um dado relevante: as empresas esperam uma redução de 0,1% das exportações para fora da UE e um crescimento de 2,2% para a UE, na ótica que exclui os combustíveis e os lubrificantes.
"É de sublinhar que as perspetivas se referem a variações nominais, traduzindo assim o efeito combinado das variações esperadas de preços e de quantidades", alerta o gabinete de estatísticas, assinalando que "no caso particular dos Combustíveis e lubrificantes, os preços observados têm-se caracterizado por volatilidade e amplitudes de variação muito elevadas, dominando em geral o sentido e a magnitude das variações nominais do comércio internacional deste tipo de produtos".
O inquérito realizado pelo INE em novembro corresponde à primeira previsão das empresas para a evolução esperada das exportações de bens este ano. Em maio deste ano será realizado o segundo inquérito que atualiza as perspetivas.
Empresas vão exportar mais máquinas e menos carros
É a categoria de "máquinas, outros bens de capital (exceto o material de transporte) e seus acessórios" que se destaca pela positiva nas perspetivas de exportação de bens dos empresários. A venda ao exterior de máquinas deverá crescer 4,1%, com especial destaque para o mercado interno (5,1%).
Por outro lado, as exportações de "material de transporte e acessórios", que incluem carros, deverão encolher 4%, com especial destaque para o mercado externo onde deverão cair 18,3%. As exportações desta categoria para o mercado interno deverão baixar 1,8%.
Este inquérito inclui um total de 3.140 empresas que em 2018 representaram 90% das exportações de bens. Apenas são consideradas as empresas com mais de 250 mil euros de exportações.
"As empresas exportadoras de bens perspetivam um crescimento nominal de 2,1% das suas exportações em 2020 face ao ano anterior", lê-se no destaque sobre as perspetivas de exportação de bens em 2020 divulgado esta sexta-feira, 10 de janeiro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo os dados do INE, será no mercado interno europeu que as empresas antecipam um maior crescimento das exportações (2,4%) ao passo que o comércio extra-UE deverá ficar-se por um aumento de 1,1%.
Excluindo os combustíveis e os lubrificantes, as exportações deverão crescer 1,7%. No entanto, na desagregação entre mercado externo e interno à UE, há um dado relevante: as empresas esperam uma redução de 0,1% das exportações para fora da UE e um crescimento de 2,2% para a UE, na ótica que exclui os combustíveis e os lubrificantes.
"É de sublinhar que as perspetivas se referem a variações nominais, traduzindo assim o efeito combinado das variações esperadas de preços e de quantidades", alerta o gabinete de estatísticas, assinalando que "no caso particular dos Combustíveis e lubrificantes, os preços observados têm-se caracterizado por volatilidade e amplitudes de variação muito elevadas, dominando em geral o sentido e a magnitude das variações nominais do comércio internacional deste tipo de produtos".
O inquérito realizado pelo INE em novembro corresponde à primeira previsão das empresas para a evolução esperada das exportações de bens este ano. Em maio deste ano será realizado o segundo inquérito que atualiza as perspetivas.
Empresas vão exportar mais máquinas e menos carros
É a categoria de "máquinas, outros bens de capital (exceto o material de transporte) e seus acessórios" que se destaca pela positiva nas perspetivas de exportação de bens dos empresários. A venda ao exterior de máquinas deverá crescer 4,1%, com especial destaque para o mercado interno (5,1%).
Por outro lado, as exportações de "material de transporte e acessórios", que incluem carros, deverão encolher 4%, com especial destaque para o mercado externo onde deverão cair 18,3%. As exportações desta categoria para o mercado interno deverão baixar 1,8%.
Este inquérito inclui um total de 3.140 empresas que em 2018 representaram 90% das exportações de bens. Apenas são consideradas as empresas com mais de 250 mil euros de exportações.
