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Exportações aceleraram 8,4% em outubro

Outubro fechou com as exportações a crescerem 8,4% face ao mesmo mês do ano passado e as importações a aumentarem também, mas menos, 5,4%. Num caso e noutro, pesaram os meios de transporte: os carros nas exportações e os aviões nas compras ao exterior.

Luís Viegas
10 de Dezembro de 2019 às 11:54
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Em outubro deste ano as exportações registaram um crescimento de 8,4% face ao mesmo mês do ano passado, o que compara com um crescimento homólogo de 5,4% contabilizado em setembro, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta terça-feira. Em contrapartida verificou-se um abrandamento das importações que em setembro tiveram um crescimento homólogo de 13,3%, mas que no mês seguinte se ficaram pelos 6,5% de aumento.

 

Curiosamente, os aumentos registados tanto nas exportações como nas importações foram impulsionados sobretudo pelo material de transporte. Nas exportações o aumento foi de 12,9% e resultou principalmente da venda de automóveis de passageiros para o exterior. Já nas importações (+19,3%) pesou outro material de transporte, maioritariamente aviões, proveniente sobretudo de França.

 

Por outro lado, e ao nível das importações, o INE destaca uma única redução, registada nas importações de Fornecimentos industriais.

 

Se retirarmos da equação os combustíveis e lubrificantes, as importações continuam a crescer, mas na casa dos 5,9%.

 

Os Estados Unidos foram o país para o qual as exportações nacionais mais cresceram, com um acréscimo de 46,8%, principalmente combustíveis e lubrificantes (produtos transformados). Para França o aumento também foi significativo, de 16% a mais nas exportações.

França foi também um dos países que mais se destacou no que toca às importações, com uma subida de 15,8%, maioritariamente aviões.

 

Ainda no que toca às importações, destaque para as vindas da Rússia, onde a redução foi quase de 90% sobretudo devido aos Combustíveis e lubrificantes (aqui produtos primários).

 

Contas feitas, o défice da balança comercial de bens registou um aumento de 7 milhões de euros face a outubro de 2018, atingindo os 1.647 milhões de euros. Se, mais uma vez, retirarmos os combustíveis e lubrificantes, a balança comercial fica com um saldo negativo de 1.138 milhões de euros.

 

Olhando para a totalidade do trimestre terminado em outubro verifica-se que o crescimento homólogo foi de 3,6% para as exportações, com as importações a crescerem a um ritmo mais elevado, de 5,3% face ao mesmo período do ano anterior.

 

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