Notícia
Empresários e consumidores menos confiantes em Setembro
A tendência é negativa, mas acontece depois de terem sido atingidos máximos históricos. Na Europa o indicador de confiança também está em queda numa altura em que a economia está a abrandar.
A confiança dos consumidores e dos empresários portugueses na economia portuguesa diminuiu em Setembro. No caso dos consumidores, este é o quarto mês de queda, depois de em Maio ter sido atingido um máximo histórico. Os dados foram divulgados esta quinta-feira, dia 27 de Setembro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
A justificar a queda da confiança dos consumidores está, em grande medida, a pior expectativa quanto à evolução do desemprego numa altura em que o mercado de trabalho continua a melhorar, mas a um ritmo menor dado que a taxa de desemprego encontra-se já em níveis pré-crise. A confiança face à evolução da situação financeira do agregado familiar também se deteriorou.
Mas a confiança melhorou no caso das expectativas relativas à evolução da situação económica do país - suspendendo as quedas registadas desde o início de 2018 - e da poupança que, no segundo trimestre, voltou a cair.
Segundo a Direcção Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros (DG Ecfin) da Comissão Europeia, o indicador de confiança dos consumidores da União Europeia também diminui em Setembro.
Quanto aos empresários, o indicador de clima económico - que estima a confiança - também diminuiu em Setembro. Em Julho, este indicador tinha estabilizado, após ter atingido um máximo de 2002 em Maio. Este mês a confiança diminuiu na Indústria Transformadora, na Construção e Obras Públicas e nos Serviços. Por outro lado, a confiança aumentou no Comércio.
No caso da Indústria Transformadora a queda reflecte o contributo negativo de todas as componentes, o que inclui as perspectivas de produção, as apreciações sobre a evolução dos stocks de produtos acabados e as opiniões sobre a procura global.
O indicador para o sector da Construção e Obras Públicas tem vindo a diminuir desde Julho, depois de no mês anterior atingir um máximo de Março de 2002. Os empresários do sector estão agora menor confiantes quanto à carteira de encomendas e às perspectivas de trabalho na área. Nos Serviços, a confiança atingiu um máximo de Agosto de 2001 no mês anterior, diminuindo agora em Setembro.
Já o indicador de confiança do Comércio foi o único a aumentar em Setembro com o contributo positivo das apreciações relativas ao volume de stocks e das perspectivas de actividade.
A justificar a queda da confiança dos consumidores está, em grande medida, a pior expectativa quanto à evolução do desemprego numa altura em que o mercado de trabalho continua a melhorar, mas a um ritmo menor dado que a taxa de desemprego encontra-se já em níveis pré-crise. A confiança face à evolução da situação financeira do agregado familiar também se deteriorou.
Segundo a Direcção Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros (DG Ecfin) da Comissão Europeia, o indicador de confiança dos consumidores da União Europeia também diminui em Setembro.
Quanto aos empresários, o indicador de clima económico - que estima a confiança - também diminuiu em Setembro. Em Julho, este indicador tinha estabilizado, após ter atingido um máximo de 2002 em Maio. Este mês a confiança diminuiu na Indústria Transformadora, na Construção e Obras Públicas e nos Serviços. Por outro lado, a confiança aumentou no Comércio.
No caso da Indústria Transformadora a queda reflecte o contributo negativo de todas as componentes, o que inclui as perspectivas de produção, as apreciações sobre a evolução dos stocks de produtos acabados e as opiniões sobre a procura global.
O indicador para o sector da Construção e Obras Públicas tem vindo a diminuir desde Julho, depois de no mês anterior atingir um máximo de Março de 2002. Os empresários do sector estão agora menor confiantes quanto à carteira de encomendas e às perspectivas de trabalho na área. Nos Serviços, a confiança atingiu um máximo de Agosto de 2001 no mês anterior, diminuindo agora em Setembro.
Já o indicador de confiança do Comércio foi o único a aumentar em Setembro com o contributo positivo das apreciações relativas ao volume de stocks e das perspectivas de actividade.