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Economia interrompeu movimento de alta em Fevereiro

O indicador do INE para medir a evolução da actividade económica desceu em Fevereiro pela primeira vez em sete meses. O consumo abrandou e o investimento acelerou.

20 de Abril de 2017 às 11:27
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O índice do Instituto Nacional de Estatística que mede a actividade económica em Portugal inverteu em Fevereiro o movimento de subida que vinha a registar desde Agosto do ano passado, apontando para um abrandamento do crescimento no primeiro trimestre deste ano.

 

De acordo com a Síntese Económica de Conjuntura que o INE publicou esta quinta-feira, 20 de Abril, o indicador de actividade económica atingiu uma taxa de crescimento de 2,2% em Fevereiro, que se situa abaixo dos 2,4% registados em Janeiro.


 

Esta foi assim a primeira queda neste indicador em sete meses, que terá ficado a dever-se ao comportamento menos favorável do consumo.

Também de acordo com o INE, o indicador quantitativo do consumo privado desacelerou em Fevereiro, reflectindo um contributo positivo menos expressivo da componente de consumo corrente.

 

A taxa de crescimento deste indicador desceu uma décima para 3,6%, com o consumo corrente a desce de 3% para 2,7%, enquanto o consumo duradouro acelerou de 11,7% para 12,1%.

 

Já no diz respeito aos indicadores qualitativos do consumo privado, que o INE já tinha revelado, a confiança dos consumidores aumentou em Março para máximos de Março de 2000 e as opiniões dos empresários do comércio a retalho aumentaram ligeiramente.

 

Quanto ao investimento, a tendência positiva e de recuperação prosseguiu em Fevereiro, com o indicador de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) a acelerar "devido ao comportamento das componentes de construção e de material de transporte".

 

Os dados que constam nesta Síntese de Conjuntura do INE podem sinalizar algum travão no ritmo de recuperação da economia portuguesa, que tem sido forte nos últimos meses. O PIB cresceu 2% no quarto trimestre do ano passado e as várias instituições têm revisto em alta as suas projecções para a evolução da economia portuguesa este ano. 

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