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Dívida pública cai 2,9 mil milhões em julho

Descida no "stock" da dívida pública nacional "refletiu, essencialmente, amortizações de títulos de dívida". Com isso, inverteu-se a escalada da dívida que atingiu um recorde histórico de 277,5 mil milhões em junho.

9º Banco de Portugal
01 de Setembro de 2021 às 11:09
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A dívida pública aliviou em julho deste ano, deixando assim de estar em máximos históricos. A diminuição do endividamento das administrações públicas, na ótica de Maastricht (a que conta para Bruxelas), foi de 2,9 mil milhões de euros, para 274,6 mil milhões de euros, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Banco de Portugal.

Segundo o Banco de Portugal, esta descida no "stock" da dívida pública nacional "refletiu, essencialmente, amortizações de títulos de dívida". Ou seja, instrumentos que atingiram os prazos e que cujos montantes foram devolvidos pelo Tesouro aos investidores.

O Banco de Portugal dá conta de que, em julho, houve uma dimuição de 109,57 milhões de euros em numerário e depósitos, menos 151,26 milhões de euros em empréstimos e menos 2.654,98 milhões de euros em títulos. Com isso, foi possível inverter a escalada da dívida que atingiu um recorde histórico de 277,5 mil milhões de euros em junho, com a chegada da segunda tranche do SURE, um dos instrumentos de financiamento da UE. 

Os dados mostram ainda que os ativos em depósitos das administrações públicas – a chamada "almofada financeira" – caíram 1,6 mil milhões de euros. "
Deduzida desses depósitos, a dívida pública diminuiu 1,3 mil milhões de euros, para 254,7 mil milhões de euros", indica a entidade liderada por Mário Centeno.



Já o rácio da dívida em percentagem do PIB – que é um dos principais indicadores para aferir a sustentabilidade das finanças públicas –, não foi atualizado, mas os últimos dados disponíveis indicam que, no segundo trimestre deste ano, situou-se em 132,8, menos 4,3 pontos percentuais face ao final do primeiro trimestre.

O Governo prevê terminar o ano com um rácio de dívida pública nos 128% do PIB, menos 5,6 pontos percentuais face ao registado em 2020.

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