Os custos laborais aumentaram no terceiro trimestre na Zona Euro e na União Europeia (UE) para 4,6% e 5,1%, respetivamente, revelam dados publicados, esta segunda-feira, pelo Eurostat.

Segundo o gabinete de estatísticas europeu, face ao período homólogo do ano passado, os custos horários da mão de obra - uma das duas componentes do indicador -subiram 4,4% no conjunto dos 20 países da área do euro e 5% no bloco dos 27.

Os maiores aumentos com os gastos com salários e contribuições sociais em função de cada hora trabalhada na economia foram registados na Roménia (+17,1%), Croácia (+15,1%), Hungria ( +14,1%), seguindo-se a Bulgária (+12,7%) e Letónia (+12,6%). Mais três Estados-Membros da UE registaram um aumento igual ou superior a 10%: Polónia (+12%), Lituânia (+11%) e Áustria (+10%).

Portugal surge em 10.º lugar, com uma subida de 8,4%, à frente de países como Itália (+5,2%) ou Espanha (+4,7%), sendo de referir, porém, que apenas a Grécia registou uma diminuição (-2,9%).

Em termos de setores, destacam-se os aumentos dos custos horários da mão de obra na construção (+5,5%), na indústria (+5,3%) e nos serviços (+4,9%).

Olhando para a componente não salarial, entre junho e setembro, registou-se um crescimento de 5,2% na Zona Euro e 5,3% na UE.