Notícia
Confiança dos consumidores desce no final de 2019
O indicador de confiança dos consumidores voltou às quedas em dezembro, após ter subido no mês anterior. Já o indicador de clima económico estabilizou novamente.
Após ter subido em novembro, a confiança dos consumidores voltou às quedas em dezembro, fechando o ano no mesmo nível em que o começou. Já o clima económico estabilizou pelo segundo mês consecutivo.
"O indicador de confiança dos consumidores diminuiu em dezembro, contrariando o aumento verificado no mês anterior", escreve o Instituto Nacional de Estatística (INE) no destaque divulgado esta quinta-feira, 2 de janeiro.
Segundo o gabinete de estatísticas, o aumento da confiança dos consumidores resultou do contributo negativo de três fatores: as expectativas relativas à evolução da situação económica do país, da realização de compras importantes e da situação financeira do agregado familiar.
Por outro lado, as opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar contribuíram de forma positiva para o indicador da confiança dos consumidores. No mês anterior, os contributos tinham sido exatamente os opostos.
Quanto à poupança, há sinais mistos. A poupança no momento atual agravou-se nos últimos dois meses, contrariando a recuperação que se observou entre agosto e outubro. Já as expectativas face à poupança futura aumentaram em dezembro, tal como em novembro, atingindo o valor mais elevado desde abril de 2002.
No caso do indicador do clima económico, este estabilizou em dezembro, tal como tinha acontecido em novembro. Quanto a setores, os indicadores de confiança aumentaram na indústria transformadora - após ter atingido um mínimo de 2014 - e na construção e obras públicas e diminuíram no comércio e nos serviços.
Na indústria, que foi afetada em 2019 pela deterioração do sentimento mundial, o INE explica que "a evolução do indicador refletiu o contributo positivo do saldo das apreciações sobre a evolução da procura global, tendo as apreciações sobre a evolução dos stocks de produtos acabados estabilizado e as perspetivas de produção contribuído negativamente".
"O indicador de confiança dos consumidores diminuiu em dezembro, contrariando o aumento verificado no mês anterior", escreve o Instituto Nacional de Estatística (INE) no destaque divulgado esta quinta-feira, 2 de janeiro.
Por outro lado, as opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar contribuíram de forma positiva para o indicador da confiança dos consumidores. No mês anterior, os contributos tinham sido exatamente os opostos.
Quanto à poupança, há sinais mistos. A poupança no momento atual agravou-se nos últimos dois meses, contrariando a recuperação que se observou entre agosto e outubro. Já as expectativas face à poupança futura aumentaram em dezembro, tal como em novembro, atingindo o valor mais elevado desde abril de 2002.
No caso do indicador do clima económico, este estabilizou em dezembro, tal como tinha acontecido em novembro. Quanto a setores, os indicadores de confiança aumentaram na indústria transformadora - após ter atingido um mínimo de 2014 - e na construção e obras públicas e diminuíram no comércio e nos serviços.
Na indústria, que foi afetada em 2019 pela deterioração do sentimento mundial, o INE explica que "a evolução do indicador refletiu o contributo positivo do saldo das apreciações sobre a evolução da procura global, tendo as apreciações sobre a evolução dos stocks de produtos acabados estabilizado e as perspetivas de produção contribuído negativamente".