Notícia
Confiança dos consumidores portugueses piora há três meses consecutivos
O indicador de confiança dos consumidores continuou em queda em fevereiro, após já ter descido em janeiro e em dezembro. Já o indicador de clima económico estabilizou.
Continuou em fevereiro a tendência de deterioração da confiança dos consumidores, somando já três meses de queda deste indicador. Ainda assim, o clima económico, que se baseia no sentimento das empresas, estabilizou em fevereiro.
"O indicador de confiança dos consumidores diminuiu entre dezembro e fevereiro, interrompendo o perfil ascendente observado desde abril", escreve o Instituto Nacional de Estatística (INE) no destaque divulgado esta quinta-feira, 27 de fevereiro.
A confiança dos consumidores, que é medida com uma média móvel de três meses para alisar as variações, deteriorou-se em fevereiro por causa do contributo negativo das expectativas relativas à evolução da situação económica do país e da realização de compras importantes, semelhante ao que tinha acontecido em janeiro.
Por outro lado, as perspetivas relativas à evolução futura da situação financeira do agregado familiar estabilizaram enquanto as opiniões sobre a evolução passada dessa situação contribuíram de forma positiva.
Contudo, os números já dão sinais de que esta redução da confiança pode ser passageira: "Sem a utilização de médias móveis de três meses, o indicador de confiança dos consumidores aumentou no mês de referência [fevereiro], devido sobretudo ao contributo positivo das expectativas relativas à evolução da situação financeira do agregado familiar", refere o gabinete de estatística.
Outro sinal positivo é que as opiniões relativas à poupança atual estabilizaram em fevereiro, após três meses de degradação. Já a expectativa sobre a poupança futura diminuiu em fevereiro, após três subidas consecutivas e depois de esta ter atingido em janeiro o valor mais elevado desde abril de 2002.
Já o indicador de clima económico, um indicador que tenta apurar o andamento da economia portuguesa com base em respostas dos agentes económicos e que tem um bom histórico, estabilizou em fevereiro, após ter aumentado em janeiro. Tal aconteceu mesmo com a diminuição da confiança na indústria transformadora, no comércio e nos serviços.
Como? Foi o aumento da confiança na construção e obras públicas - que está em máximos de 2002 - a sustentar o indicador "em resultado do contributo positivo de ambas as componentes, apreciações relativas à carteira de encomendas e perspetivas de emprego", explica o INE.
No entanto, é de assinalar que a dificuldade em recrutar pessoal qualificado "manteve-se como o obstáculo mais referido pelo sexto mês consecutivo".
"O indicador de confiança dos consumidores diminuiu entre dezembro e fevereiro, interrompendo o perfil ascendente observado desde abril", escreve o Instituto Nacional de Estatística (INE) no destaque divulgado esta quinta-feira, 27 de fevereiro.
Por outro lado, as perspetivas relativas à evolução futura da situação financeira do agregado familiar estabilizaram enquanto as opiniões sobre a evolução passada dessa situação contribuíram de forma positiva.
Contudo, os números já dão sinais de que esta redução da confiança pode ser passageira: "Sem a utilização de médias móveis de três meses, o indicador de confiança dos consumidores aumentou no mês de referência [fevereiro], devido sobretudo ao contributo positivo das expectativas relativas à evolução da situação financeira do agregado familiar", refere o gabinete de estatística.
Outro sinal positivo é que as opiniões relativas à poupança atual estabilizaram em fevereiro, após três meses de degradação. Já a expectativa sobre a poupança futura diminuiu em fevereiro, após três subidas consecutivas e depois de esta ter atingido em janeiro o valor mais elevado desde abril de 2002.
Já o indicador de clima económico, um indicador que tenta apurar o andamento da economia portuguesa com base em respostas dos agentes económicos e que tem um bom histórico, estabilizou em fevereiro, após ter aumentado em janeiro. Tal aconteceu mesmo com a diminuição da confiança na indústria transformadora, no comércio e nos serviços.
Como? Foi o aumento da confiança na construção e obras públicas - que está em máximos de 2002 - a sustentar o indicador "em resultado do contributo positivo de ambas as componentes, apreciações relativas à carteira de encomendas e perspetivas de emprego", explica o INE.
No entanto, é de assinalar que a dificuldade em recrutar pessoal qualificado "manteve-se como o obstáculo mais referido pelo sexto mês consecutivo".