Notícia
Confiança dos consumidores arranca 2020 em queda
O indicador de confiança dos consumidores continuou em queda em janeiro, após ter descido em dezembro. Já o indicador de clima económico subiu.
Os consumidores mostraram-se menos confiantes no final de 2019 e começaram 2020 no mesmo tom. O índice de confiança dos consumidores baixou em janeiro pelo segundo mês consecutivo ao passo que o clima económico subiu.
"O indicador de confiança dos consumidores diminuiu em dezembro e janeiro, interrompendo o perfil ascendente iniciado em abril", escreve o Instituto Nacional de Estatística (INE) no destaque divulgado esta quinta-feira, 30 de janeiro.
O pessimismo dos consumidores deve-se à expectativa em relação à situação económica do país, à situação financeira do agregado familiar e à realização de compras importantes. Nestas três categorias, a confiança dos consumidores baixou em janeiro. Por outro lado, as opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar deram um contributo positivo.
Quanto à poupança, continua a haver sinais mistos. "As apreciações relativas à poupança no momento atual agravaram-se nos últimos três meses, de forma mais expressiva em dezembro e janeiro, contrariando a recuperação observada entre agosto e outubro", descreve o INE, referindo que, no entanto, "o saldo das expectativas relativas à evolução futura da poupança aumentou entre novembro e janeiro, atingindo o valor mais elevado desde abril de 2002".
Já o indicador de clima económico, um indicador que tenta apurar o andamento da economia portuguesa com base em respostas dos agentes económicos e que tem um bom histórico, aumentou em janeiro, após ter diminuído em dezembro (o destaque anterior apontava para uma estabilização em dezembro).
Neste mês, "os indicadores de confiança aumentaram na Indústria Transformadora, na Construção e Obras Públicas e no Comércio, tendo diminuído nos Serviços". É particularmente importante a subida na indústria transformadora, a qual foi afetada em 2019 pela deterioração mundial deste setor e das trocas comerciais.
Nesse setor recuperaram as expectativas face à evolução da procura global e à evolução dos stocks de produtos acabados, tendo o saldo das perspetivas de produção estabilizado.
Já a confiança na construção aumentou em dezembro e janeiro, com o contributo positivo tanto das expectativas em relação à carteira de encomendas como em relação às perspetivas de emprego.
Sentimento económico melhora na Zona Euro
Hoje a Comissão Europeia divulgou o indicador de sentimento económico que aumentou "acentuadamente" na Zona Euro em 1,5 pontos para os 102,8 pontos em janeiro. No conjunto da União Europeia, o indicador subiu 1,9 pontos para os 101,3 pontos.
(Notícia atualizada às 10h56 com o indicador europeu)
"O indicador de confiança dos consumidores diminuiu em dezembro e janeiro, interrompendo o perfil ascendente iniciado em abril", escreve o Instituto Nacional de Estatística (INE) no destaque divulgado esta quinta-feira, 30 de janeiro.
Quanto à poupança, continua a haver sinais mistos. "As apreciações relativas à poupança no momento atual agravaram-se nos últimos três meses, de forma mais expressiva em dezembro e janeiro, contrariando a recuperação observada entre agosto e outubro", descreve o INE, referindo que, no entanto, "o saldo das expectativas relativas à evolução futura da poupança aumentou entre novembro e janeiro, atingindo o valor mais elevado desde abril de 2002".
Já o indicador de clima económico, um indicador que tenta apurar o andamento da economia portuguesa com base em respostas dos agentes económicos e que tem um bom histórico, aumentou em janeiro, após ter diminuído em dezembro (o destaque anterior apontava para uma estabilização em dezembro).
Neste mês, "os indicadores de confiança aumentaram na Indústria Transformadora, na Construção e Obras Públicas e no Comércio, tendo diminuído nos Serviços". É particularmente importante a subida na indústria transformadora, a qual foi afetada em 2019 pela deterioração mundial deste setor e das trocas comerciais.
Nesse setor recuperaram as expectativas face à evolução da procura global e à evolução dos stocks de produtos acabados, tendo o saldo das perspetivas de produção estabilizado.
Já a confiança na construção aumentou em dezembro e janeiro, com o contributo positivo tanto das expectativas em relação à carteira de encomendas como em relação às perspetivas de emprego.
Sentimento económico melhora na Zona Euro
Hoje a Comissão Europeia divulgou o indicador de sentimento económico que aumentou "acentuadamente" na Zona Euro em 1,5 pontos para os 102,8 pontos em janeiro. No conjunto da União Europeia, o indicador subiu 1,9 pontos para os 101,3 pontos.
A melhoria deve-se principalmente ao aumento da confiança na indústria e na construção uma vez que a confiança dos consumidores e do setor dos serviços manteve-se inalterada. Em termos de países, o indicador subiu principalmente na Alemanha (2 pontos) e em França (1,5 pontos) no caso da Zona Euro e do Reino Unido (3,3 pontos) no caso da UE.In January 2020, the Economic Sentiment Indicator (ESI) increased markedly in the euro area (by 1.5 points to 102.8) and the EU (by 1.9 points to 101.3).
— EU Economy & Finance (@ecfin) January 30, 2020
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(Notícia atualizada às 10h56 com o indicador europeu)