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Confiança dos consumidores cai pelo segundo mês consecutivo

Depois de uma subida continua desde o início de 2013 até Julho deste ano, o indicador que capta a confiança dos consumidores nacionais recuou em Agosto e agora em Setembro. Confiança dos empresários estabilizou.

Bruno Simão/Negócios
28 de Setembro de 2017 às 10:01
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O indicador de confiança dos consumidores recuou em Setembro, pelo segundo mês consecutivo, interrompendo a trajectória de subida que tinha iniciado há mais de quatro anos, revelou o INE na quinta-feira, diz 28 de Setembro. Já o indicador de clima económico, que mede a confiança dos empresários, estabilizou após uma descida em Agosto. Ambos os indicadores continuam em vários máximos de mais de dez anos.

"O indicador de confiança dos Consumidores diminuiu nos últimos dois meses, interrompendo a trajectória ascendente verificada desde o início de 2013 e após ter atingido em Julho o valor máximo da série iniciada em Novembro de 1997", explica o INE na nota enviada à imprensa, que detalha: em Setembro, "a evolução do indicador resultou do contributo negativo do saldo das expectativas relativas à evolução do desemprego e da situação económica do país, uma vez que as perspectivas sobre a situação financeira do agregado familiar estabilizaram e as expectativas sobre a evolução da poupança contribuíram positivamente". 

Já do lado dos empresários, cujo indicador tinha atingido em Julho o máximo desde 2002, observou-se uma estabilização, depois de uma diminuição em Agosto. Comércio foi o sector com pior desempenho este mês, mostram os dados do INE

"O indicador de confiança da indústria transformadora aumentou ligeiramente em Setembro, após ter diminuído em Julho e agosto", com as perspectivas de produção a contribuírem "positivamente para o comportamento do indicador, enquanto as opiniões sobre a evolução dos "stocks" de produtos acabados e sobre a procura global apresentaram um contributo negativo", descreve o instituto de estatística.

Na construção, a trajectória de aumento da confiança continua, "atingindo o máximo desde Julho de 2002 e reflectindo em Setembro o contributo positivo das duas componentes, opiniões sobre a carteira de encomendas e perspectivas de emprego, mais expressivo no primeiro caso".

A confiança nos serviços também aumentou em Setembro, após queda em Agosto, puxada por "todas as componentes, saldo das apreciações sobre a actividade da empresa e sobre a evolução da carteira de encomendas e das perspectivas sobre a evolução da procura".

O único sector com evolução negativa foi o do comércio, que diminuiu em Agosto e Setembro. Neste último mês contribuíram negativamente as "apreciações sobre o volume de vendas, uma vez que as perspectivas de actividade estabilizaram e as opiniões sobre o volume de stocks apresentaram um contributo positivo", lê-se na nota explicativa do INE.
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