Notícia
Confiança dos consumidores cai em Agosto
Depois de ter atingido o valor máximo de duas décadas em Maio, a confiança dos consumidores caiu no trimestre terminado em Agosto. As expectativas sobre desemprego e evolução económica do país preocupam mais.
Nos últimos três meses, os consumidores em Portugal perderam confiança. No trimestre terminado em Agosto, o indicador de confiança dos consumidores apurado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) caiu. Contudo, em Maio tinha atingido o valor máximo da série, que se iniciou em Novembro de 1997. Os dados foram publicados esta quinta-feira, 30 de Agosto.
O saldo de respostas extremas registado no trimestre terminado em Agosto diminuiu foi de -0,5 quando no trimestre terminado em Julho tinha sido de 1,3. Tanto em Junho como em Julho o indicador de confiança tinha desacelerado, mas foi apenas no trimestre terminado em Agosto que entrou em terreno negativo.
Segundo o INE, não houve um único factor na avaliação feita pelos consumidores que tivesse contribuído para a melhoria da confiança no trimestre terminado em Agosto. Ou seja, a situação económica do país, a situação financeira do agregado familiar, a capacidade de poupança ou de realizar compras importantes, as expectativas sobre a evolução do desemprego ou dos preços, tudo contribuiu para a perda de confiança.
Destes factores, destacaram-se os resultados mais negativos quanto às perspectivas de evolução do desemprego e da situação económica do país.
Apesar dos resultados negativos, o INE lembra que em Maio este indicador atingiu um máximo histórico, pelo que será natural haver alguma correcção a determinado ponto. Olhando para os resultados do mês isolado de Agosto, o INE identifica uma melhoria ténue, "devido ao contributo positivo das expectativas relativas à evolução da situação financeira do agregado familiar e da situação económica do país."
Clima económico estável
Já o indicador de clima económico manteve-se estável em Agosto, repetindo os 2,5% de Julho, o máximo desde Maio de 2002. A indústria transformadora e os serviços estão mais confiantes, enquanto a construção, obras públicas e comércio estão a refrear expectativas, adianta o INE.
Na indústria transformadora as expectativas quando à procura global estão menos negativas, e a previsão da produção nos próximos três meses melhorou. Os serviços dão conta da melhoria da actividade e da carteira de encomendas nos últimos três meses.
Já a construção sinaliza piores expectativas de emprego nos próximos três meses e o comércio dá conta de um volume de vendas mais baixo nos últimos três meses.
O saldo de respostas extremas registado no trimestre terminado em Agosto diminuiu foi de -0,5 quando no trimestre terminado em Julho tinha sido de 1,3. Tanto em Junho como em Julho o indicador de confiança tinha desacelerado, mas foi apenas no trimestre terminado em Agosto que entrou em terreno negativo.
Destes factores, destacaram-se os resultados mais negativos quanto às perspectivas de evolução do desemprego e da situação económica do país.
Apesar dos resultados negativos, o INE lembra que em Maio este indicador atingiu um máximo histórico, pelo que será natural haver alguma correcção a determinado ponto. Olhando para os resultados do mês isolado de Agosto, o INE identifica uma melhoria ténue, "devido ao contributo positivo das expectativas relativas à evolução da situação financeira do agregado familiar e da situação económica do país."
Clima económico estável
Já o indicador de clima económico manteve-se estável em Agosto, repetindo os 2,5% de Julho, o máximo desde Maio de 2002. A indústria transformadora e os serviços estão mais confiantes, enquanto a construção, obras públicas e comércio estão a refrear expectativas, adianta o INE.
Na indústria transformadora as expectativas quando à procura global estão menos negativas, e a previsão da produção nos próximos três meses melhorou. Os serviços dão conta da melhoria da actividade e da carteira de encomendas nos últimos três meses.
Já a construção sinaliza piores expectativas de emprego nos próximos três meses e o comércio dá conta de um volume de vendas mais baixo nos últimos três meses.