Notícia
Confiança das famílias arranca 2017 em máximos
A confiança dos consumidores está a subir há cinco meses e a dos empresários retomou a trajectória de alta no arranque do ano.
Os consumidores e os empresários arrancaram o ano mais optimistas, de acordo com os inquéritos de conjuntura de Janeiro de 2017 publicados esta segunda-feira, 30 de Janeiro, pelo Instituto Nacional de Estatística.
No caso dos consumidores, foi o quinto mês consecutivo de melhoria no indicador, que está agora em máximos desde Abril de 2000. Segundo o INE, as famílias portuguesas estão mais optimistas em relação à "evolução do desemprego e das expectativas relativas à situação económica do país e, em menor grau, das apreciações da evolução da poupança e da situação financeira do agregado familiar".
O desemprego em Portugal tem vindo de descer de forma consolidada nos últimos meses e a economia portuguesa tem dado sinais de aceleração, com o PIB a crescer 0,8% no terceiro trimestre, um dos melhores desempenhos na Zona Euro.
As famílias portuguesas têm vido beneficiar com a política de devolução de rendimentos do Governo de António Costa, sendo que para muitas a sobretaxa foi eliminada no início deste ano.
O INE detalha que o índice que mede as expectativas sobre a evolução da situação económica do país atingiu um máximo da série iniciada em Setembro de 1997. Nas expectativas sobre o desemprego, o valor de Janeiro também é o melhor de sempre.
Em sentido negativo, as apreciações dos consumidores sobre a realização de compras importantes diminuiu em Janeiro, "interrompendo o movimento ascendente iniciado em Janeiro de 2016". Ainda assim, as expectativas dos portugueses de realização de grandes gastos com melhoramentos na habitação aumentaram para máximo desde Janeiro de 2011 e o saldo das expectativas de compra de automóvel estabilizou em Janeiro no valor máximo desde Julho de 2010.
Entre as empresas Janeiro foi também um mês de mais confiança. Depois de dois meses em queda, o indicador de clima económico aumentou no primeiro mês deste ano.
Por sectores, o índice de confiança aumentou na indústria transformadora, na construção e obras públicas, nos serviços e recuperou "ligeiramente" no comércio.
(Notícia em actualizada às 10:02 com mais informação)