Notícia
Católica prevê que PIB cresça 2,1% no terceiro trimestre
A economia portuguesa deverá crescer 2,1% em termos homólogos no terceiro trimestre, mais do que os 2% do primeiro semestre.
Os economistas da Católica antecipam um crescimento da economia de 2,1% no terceiro trimestre, em termos homólogos, segundo a folha trimestral de conjuntura divulgada esta quarta-feira, 9 de outubro. A confirmar-se, este representa um valor mais elevado do que os 2% registados durante o primeiro semestre do ano.
Contudo, em cadeia (de um trimestre para o seguinte), a previsão do Núcleo de Estudos de Conjuntura da Economia Portuguesa (NECEP) da Católica é de um crescimento de 0,5%, abaixo dos 0,6% registados tanto no primeiro como no segundo trimestre. Em termos homólogos, o PIB cresceu 2,1% no primeiro trimestre e 1,9% no segundo trimestre.
"A generalidade dos indicadores de alta frequência aponta no sentido da estabilização do crescimento face ao 2º trimestre do ano", escrevem os economistas, assinalando que "a manutenção dos indicadores em patamares absolutos acima da média histórica permite concluir que a recuperação da economia, iniciada em 2013, continua em curso".
Tendo em conta estas previsões, a Católica continua a apontar para um crescimento de 2,1% no conjunto de 2019. No entanto, "esta estimativa encerra riscos predominantemente descendentes face à intensificação dos fatores de incerteza, nomeadamente, ao nível da economia da zona euro onde o 3º trimestre poderá ter sido bastante fraco, com um crescimento em cadeia de apenas 0.1%".
Além disso, será fundamental o desempenho em Portugal do investimento e da procura externa. Este último fator será condicionado fortemente pela envolvente externa e pelo futuro da disputa comercial entre os EUA e a China. "Os dados mais recentes do comércio mundial desaconselham uma leitura confiante", alertam os economistas da Católica.
Por outro lado, houve sinais positivos dados pela nova informação que resultou da revisão da base das contas nacionais e pela estabilidade do crescimento em cadeia nos últimos trimestres.
Já para os próximos anos as expectativas são mais baixas. A Católica revê em baixa o crescimento de 2,1% para 1,9% em 2020 e de 2,1% para 1,7% em 2021. "A incerteza é muito significativa neste âmbito como resultado, em larga medida, do ambiente preocupante que rodeia a economia mundial na atualidade, onde a relativa estabilidade do crescimento nas economias desenvolvidas coexiste com o abrandamento do crescimento nos países emergentes e com uma inversão significativa das políticas monetárias da Fed e do BCE, agora muito mais acomodatícias", justificam os economistas do NECEP.
A taxa de desemprego deve fechar 2019 nos 6,4%, diminuindo depois ligeiramente para os 6% em 2020 e 5,8% em 2021. Já a inflação ficará abaixo de 1% este ano, recuperando nos anos seguintes.
Além da incerteza externa, a Católica também admite que há "alguma incerteza adicional" por causa da política orçamental do próximo Governo no período pós-eleitoral. "Os riscos políticos parecem ter aumentado já que não se vislumbra, ainda, qual a solução política governativa, nem quando será conhecida", lê-se na folha de conjuntura.
Contudo, em cadeia (de um trimestre para o seguinte), a previsão do Núcleo de Estudos de Conjuntura da Economia Portuguesa (NECEP) da Católica é de um crescimento de 0,5%, abaixo dos 0,6% registados tanto no primeiro como no segundo trimestre. Em termos homólogos, o PIB cresceu 2,1% no primeiro trimestre e 1,9% no segundo trimestre.
Tendo em conta estas previsões, a Católica continua a apontar para um crescimento de 2,1% no conjunto de 2019. No entanto, "esta estimativa encerra riscos predominantemente descendentes face à intensificação dos fatores de incerteza, nomeadamente, ao nível da economia da zona euro onde o 3º trimestre poderá ter sido bastante fraco, com um crescimento em cadeia de apenas 0.1%".
Além disso, será fundamental o desempenho em Portugal do investimento e da procura externa. Este último fator será condicionado fortemente pela envolvente externa e pelo futuro da disputa comercial entre os EUA e a China. "Os dados mais recentes do comércio mundial desaconselham uma leitura confiante", alertam os economistas da Católica.
Por outro lado, houve sinais positivos dados pela nova informação que resultou da revisão da base das contas nacionais e pela estabilidade do crescimento em cadeia nos últimos trimestres.
Já para os próximos anos as expectativas são mais baixas. A Católica revê em baixa o crescimento de 2,1% para 1,9% em 2020 e de 2,1% para 1,7% em 2021. "A incerteza é muito significativa neste âmbito como resultado, em larga medida, do ambiente preocupante que rodeia a economia mundial na atualidade, onde a relativa estabilidade do crescimento nas economias desenvolvidas coexiste com o abrandamento do crescimento nos países emergentes e com uma inversão significativa das políticas monetárias da Fed e do BCE, agora muito mais acomodatícias", justificam os economistas do NECEP.
A taxa de desemprego deve fechar 2019 nos 6,4%, diminuindo depois ligeiramente para os 6% em 2020 e 5,8% em 2021. Já a inflação ficará abaixo de 1% este ano, recuperando nos anos seguintes.
Além da incerteza externa, a Católica também admite que há "alguma incerteza adicional" por causa da política orçamental do próximo Governo no período pós-eleitoral. "Os riscos políticos parecem ter aumentado já que não se vislumbra, ainda, qual a solução política governativa, nem quando será conhecida", lê-se na folha de conjuntura.