Notícia
BdP: Turismo recupera níveis pré-pandemia já este ano. Muito antes do previsto
O Banco de Portugal antecipou em quase um ano a recuperação do setor do turismo para os níveis pré-pandemia. No segundo semestre já estará acima.
15 de Junho de 2022 às 13:37
O turismo deverá regressar aos níveis pré-pandemia já em meados deste ano, antecipando em praticamente um ano as anteriores projeções para a recuperação deste setor, revela o Banco de Portugal no Boletim Económico de junho.
O governador do banco central, Mário Centeno fala de "uma antecipação muito significativa face aos boletins económicos anteriores", tendo em conta os dados mais recentes do turismo. "A dinâmica do turismo tem surpreendido favoravelmente nos meses mais recentes, projetando-se o regresso ao nível pré-pandémico em meados de 2022".
De resto, as exportações deverão crescer 13,4% em 2022, "num perfil que é determinado pela recuperação das exportações de serviços, com um crescimento de cerca de 41% em 2022, 10% em 2023 e 4% em 2024", indica o Banco de Portugal. Uma evolução que "ocorre num contexto de redução dos constrangimentos à mobilidade internacional e de disponibilidade financeira dos agentes dada a poupança acumulada durante a crise pandémica", lê-se no documento divulgado esta quarta-feira.
Para as exportações de bens, vai verificar-se um abrandamento "porque abranda a procura externa", frisou Centeno, sublinhando, contudo, que "não perde quota de mercado", assumindo que "esta projeção tem algum caráter de conservadorismo, tendo em conta o ganho [histórico] de quota".
O governador do banco central, Mário Centeno fala de "uma antecipação muito significativa face aos boletins económicos anteriores", tendo em conta os dados mais recentes do turismo. "A dinâmica do turismo tem surpreendido favoravelmente nos meses mais recentes, projetando-se o regresso ao nível pré-pandémico em meados de 2022".
De resto, as exportações deverão crescer 13,4% em 2022, "num perfil que é determinado pela recuperação das exportações de serviços, com um crescimento de cerca de 41% em 2022, 10% em 2023 e 4% em 2024", indica o Banco de Portugal. Uma evolução que "ocorre num contexto de redução dos constrangimentos à mobilidade internacional e de disponibilidade financeira dos agentes dada a poupança acumulada durante a crise pandémica", lê-se no documento divulgado esta quarta-feira.
Para as exportações de bens, vai verificar-se um abrandamento "porque abranda a procura externa", frisou Centeno, sublinhando, contudo, que "não perde quota de mercado", assumindo que "esta projeção tem algum caráter de conservadorismo, tendo em conta o ganho [histórico] de quota".