Notícia
Banco Mundial diz que Zona Euro deverá crescer até 2025 mesmo com PIB global estável
Banco Mundial espera que as economias da moeda única cresçam 0,7% este ano, antes de se expandirem 1,4% em 2025. Crescimento "ainda moderado" do investimento e das exportações justificam maior cautela este ano. Previsão é mais pessimista do que a da Comissão Europeia e do BCE.
O Banco Mundial antevê que a economia global estabilize em 2,6% este ano, abaixo do histórico das últimas décadas. Por cá, a Zona Euro deverá recuperar da crise acentuada pela guerra na Ucrânia, mas as projeções da organização presidida por Ajay Banga são menos otimistas do que as da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu (BCE), devido à previsão de um crescimento "ainda moderado" do investimento e das exportações.
A expectativa do Banco Mundial é de que a Zona Euro cresça 0,7% este ano, depois de ter o produto interno bruto (PIB) dos 20 países da moeda única ter recuado de 3,4% para 0,5% em 2023. A justificar esse abrandamento, estiveram, segundo o Banco Mundial, as "condições de crédito mais restritivas, exportações fracas e preços elevados da energia". Porém, a organização destaca que 2024 arrancou com uma "melhoria incipiente" nos serviços, fazendo antecipar uma melhoria na trajetória económica da Zona Euro para este ano, apesar de a atividade industrial estar "fraca".
"Prevê-se que o crescimento [na Zona Euro] cresça apenas ligeiramente em 2024, para 0,7%, apoiado por uma recuperação em curso dos rendimentos reais, mas atenuado pelo crescimento ainda moderado do investimento e das exportações", lê-se no relatório do Banco Mundial, com as previsões económicas globais.
O Banco Mundial conta ainda que o consumo das famílias europeias aumente em 2024, "à medida que a inflação diminui e os salários continuam a subir, embora a um ritmo mais moderado".
A previsão para a Zona Euro fica, no entanto, uma décima abaixo da expansão projetada pela Comissão Europeia, nas previsões de primavera. É também inferior à do BCE, que na reunião do início deste mês – em que aprovou o primeiro corte de taxas de juros de referência no euro desde 2019 – reviu em alta as previsões, antecipando agora uma subida de 0,9% no PIB da Zona Euro, em vez dos 0,6% que antecipava em março.
Para o próximo ano, o Banco Mundial conta que o crescimento da Zona Euro aumente para 1,4%, "à medida que a recuperação do crescimento das exportações e do investimento ganha ritmo, com este último a beneficiar de taxas diretoras [do BCE] mais baixas e da absorção de fundos da UE". Os 1,4% previstos coincidem com a previsão da Comissão Europeia e do BCE, que estão também a prever uma expansão económica significativa da Zona Euro no próximo ano.
Já para 2026, o Banco Mundial projeta que a atividade económica da Zona Euro cresça "a um ritmo relativamente estável de 1,3%, ligeiramente acima das estimativas de crescimento potencial, à medida que as reformas no âmbito do plano NextGenerationEU da União Europeia começam a dar frutos". "Em alguns grandes membros da Zona Euro, a política orçamental nacional deverá exercer um entrave à actividade no curto prazo", indica.
A expectativa do Banco Mundial é de que a Zona Euro cresça 0,7% este ano, depois de ter o produto interno bruto (PIB) dos 20 países da moeda única ter recuado de 3,4% para 0,5% em 2023. A justificar esse abrandamento, estiveram, segundo o Banco Mundial, as "condições de crédito mais restritivas, exportações fracas e preços elevados da energia". Porém, a organização destaca que 2024 arrancou com uma "melhoria incipiente" nos serviços, fazendo antecipar uma melhoria na trajetória económica da Zona Euro para este ano, apesar de a atividade industrial estar "fraca".
O Banco Mundial conta ainda que o consumo das famílias europeias aumente em 2024, "à medida que a inflação diminui e os salários continuam a subir, embora a um ritmo mais moderado".
A previsão para a Zona Euro fica, no entanto, uma décima abaixo da expansão projetada pela Comissão Europeia, nas previsões de primavera. É também inferior à do BCE, que na reunião do início deste mês – em que aprovou o primeiro corte de taxas de juros de referência no euro desde 2019 – reviu em alta as previsões, antecipando agora uma subida de 0,9% no PIB da Zona Euro, em vez dos 0,6% que antecipava em março.
Para o próximo ano, o Banco Mundial conta que o crescimento da Zona Euro aumente para 1,4%, "à medida que a recuperação do crescimento das exportações e do investimento ganha ritmo, com este último a beneficiar de taxas diretoras [do BCE] mais baixas e da absorção de fundos da UE". Os 1,4% previstos coincidem com a previsão da Comissão Europeia e do BCE, que estão também a prever uma expansão económica significativa da Zona Euro no próximo ano.
Já para 2026, o Banco Mundial projeta que a atividade económica da Zona Euro cresça "a um ritmo relativamente estável de 1,3%, ligeiramente acima das estimativas de crescimento potencial, à medida que as reformas no âmbito do plano NextGenerationEU da União Europeia começam a dar frutos". "Em alguns grandes membros da Zona Euro, a política orçamental nacional deverá exercer um entrave à actividade no curto prazo", indica.