Notícia
António Costa defende que Portugal pode fazer ainda melhor numa zona euro mais amiga da convergência
António Costa, que interveio numa conferência na sede da Comissão Europeia sobre convergência económica -- antes de participar a partir de hoje à tarde num Conselho Europeu -, afirmou que a sua convicção quanto à urgência da reforma da UEM e à criação de uma nova geração de políticas de convergência assente na experiência portuguesa".
19 de Outubro de 2017 às 12:37
"O nosso percurso de recuperação económica é a prova de que é possível respeitar as regras orçamentais e, ao mesmo tempo, implementar medidas económicas de promoção do crescimento, do emprego e da coesão social. É igualmente a prova de que a democracia na zona euro não foi substituída por um pensamento único omnipotente", argumentou.
Defendendo que Portugal está hoje "numa trajectória de consolidação das finanças públicas, de controlo e de redução sustentável do défice e da dívida, de estabilização do sistema financeiro e, ainda mais importante, com uma redução pronunciada e duradoura do desemprego", António Costa disse esperar que este seja o início de uma nova era de convergência, assegurando a competitividade externa da economia portuguesa e a coesão interna da sociedade.
"Mas nós podemos fazer ainda melhor com um enquadramento macroeconómico da zona euro que seja mais amigo da convergência. É por isso que defendemos a conclusão da União Económica e Monetária e uma nova geração de políticas de convergência", disse.
Segundo António Costa, "tal como a resposta aos grandes desafios actuais aos quais a Europa deve fazer face, a abordagem a seguir deve resistir à tentação de revisão dos Tratados".
"O Tratado de Lisboa, e não é só por ser de Lisboa -- ironizou -, contém a flexibilidade necessária para alcançar aquilo que propomos em matéria de convergência económica e social", sustentou.
O primeiro-ministro voltou também a defender, no quadro da reforma da zona euro, uma capacidade orçamental própria e a junção dos postos de presidente do Eurogrupo e de comissário europeu dos Assuntos Económicos.
António Costa participará de seguida numa cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia, que tem início hoje à tarde e decorre até sexta-feira, em Bruxelas.
Defendendo que Portugal está hoje "numa trajectória de consolidação das finanças públicas, de controlo e de redução sustentável do défice e da dívida, de estabilização do sistema financeiro e, ainda mais importante, com uma redução pronunciada e duradoura do desemprego", António Costa disse esperar que este seja o início de uma nova era de convergência, assegurando a competitividade externa da economia portuguesa e a coesão interna da sociedade.
Segundo António Costa, "tal como a resposta aos grandes desafios actuais aos quais a Europa deve fazer face, a abordagem a seguir deve resistir à tentação de revisão dos Tratados".
"O Tratado de Lisboa, e não é só por ser de Lisboa -- ironizou -, contém a flexibilidade necessária para alcançar aquilo que propomos em matéria de convergência económica e social", sustentou.
O primeiro-ministro voltou também a defender, no quadro da reforma da zona euro, uma capacidade orçamental própria e a junção dos postos de presidente do Eurogrupo e de comissário europeu dos Assuntos Económicos.
António Costa participará de seguida numa cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia, que tem início hoje à tarde e decorre até sexta-feira, em Bruxelas.