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Actividade económica atingiu mínimo de 17 meses em Novembro

A economia portuguesa está a dar sinais de enfraquecimento no último trimestre deste ano. Depois dos dados de ontem do INE, esta sexta-feira foi a vez do Banco de Portugal revelar que o indicador da actividade económica afundou em Novembro.

Paulo Duarte/Negócios
19 de Dezembro de 2014 às 13:39
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O indicador coincidente mensal para a evolução homóloga tendencial da actividade económica recuou 1,2% em Novembro, registando o pior resultado desde Junho do ano passado.

 

Este dado, revelado esta sexta-feira pelo Banco de Portugal, denota que a economia portuguesa estará a abrandar fortemente desta recta final deste ano. Um sinal já ontem revelado pela Síntese Económica de Conjuntura do INE, que dava conta de um abrandamento da actividade económica em Outubro.

 

Segundo os Indicadores de Conjuntura publicados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal, a queda de 1,2% no indicador que mede a actividade económica foi a mais forte desde a descida de 1,4% registada em Junho do ano passado.

 

A descida de Novembro é já a quarta consecutiva e tem vindo a acentuar-se todos os meses desde Janeiro deste ano. No primeiro mês de 2014 subiu 1,1%, as taxas de crescimento foram diminuindo nos meses seguintes e passou para terreno negativo em Agosto com uma queda de 0,2%. Em Setembro desceu 0,6% e em Outubro baixou 0,9%.

 

No que diz respeito ao consumo privado – o outro indicador que Banco de Portugal publica nestes relatórios mensais – a tendência também é decrescente, embora as variações homólogas permaneçam positivas.

 

O indicador coincidente mensal para a evolução homóloga tendencial do consumo privado subiu 1,6% em Novembro, a taxa de crescimento mais baixa desde Fevereiro deste ano e que compara com o aumento de 1,8% em Outubro.

 

Os indicadores revelados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal, bem como os dados publicados ontem pelo INE, parecem apontar para uma nova travagem na recuperação da economia portuguesa, que tinha acelerado no terceiro trimestre.

 

O PIB cresceu 1,1% no terceiro trimestre face ao período homólogo e 0,3% contra os três meses anteriores, apresentando taxas de crescimento mais fortes do que no segundo trimestre.

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