Notícia
Aceleração do consumo compensa abrandamento do investimento. PIB cresce 2,5%
O INE confirmou o crescimento de 2,5% do PIB no terceiro trimestre deste ano, com a aceleração do consumo a compensar o abrandamento do investimento, mas a procura externa líquida a dar um contributo negativo. O resultado foi um arrefecimento do crescimento face aos três meses anteriores.
Confirma-se: a economia portuguesa cresceu 2,5% no terceiro trimestre. Um arrefecimento face aos 3% dos três meses anteriores. Segundo a explicação do Instituto Nacional de Estatística (INE), isso deveu-se a um contributo negativo da procura externa líquida (exportações subtraídas de importações) e de uma perda de ímpeto do investimento, que os ganhos conseguidos no consumo privado não conseguiram compensar totalmente.
"O Produto Interno Bruto (PIB) aumentou, em termos homólogos, 2,5% em volume no terceiro trimestre de 2017 (3% no trimestre anterior). O contributo positivo da procura interna para a variação homóloga do PIB aumentou, verificando-se uma aceleração do consumo privado e um abrandamento do Investimento. O contributo da procura externa líquida foi negativo, contrariamente ao registado no trimestre anterior, reflectindo a desaceleração em volume das Exportações de Bens e Serviços e a aceleração das Importações de Bens e Serviços", pode ler-se no destaque do INE.
Isto é, a procura interna até deu um contributo positivo mais forte para o crescimento, no valor de 3,3 pontos percentuais. No entanto, como as exportações aumentaram menos e as importações foram reforçadas, a procura externa líquida teve um contributo negativo de 0,8 pontos.
Dentro de portas, o consumo privado continua a mostrar grande solidez, crescendo 2,5% - graças a mais compras de automóveis -, enquanto o consumo público regressou a terreno ligeiramente positivo (0,2%). Mesmo o abrandamento do investimento mantém o indicador com uma variação forte: cresceu 9,6%, depois de ter avançado 10,1% no trimestre anterior. Todas as rubricas de investimento crescem, mas há menos dinamismo, especialmente no equipamento de transporte.
Na relação com o exterior, as exportações cresceram menos do que no trimestre anterior (6,8% vs. 7,9%), especialmente devido ao abrandamento da venda de serviços (que integra as receitas turísticas). Por outro lado, as importações - tanto de bens como de serviços - aceleraram, com a variação da rubrica a passar de 7,1% para 8,1%.
Nos três primeiros trimestres do ano, a economia cresceu 2,8%, 3% e 2,5%, o que significa que, até Setembro, o PIB está a registar um aumento homólogo de quase 2,8%. Um pouco acima do objectivo do Governo para a totalidade do ano, de um crescimento de 2,6%.
"O Produto Interno Bruto (PIB) aumentou, em termos homólogos, 2,5% em volume no terceiro trimestre de 2017 (3% no trimestre anterior). O contributo positivo da procura interna para a variação homóloga do PIB aumentou, verificando-se uma aceleração do consumo privado e um abrandamento do Investimento. O contributo da procura externa líquida foi negativo, contrariamente ao registado no trimestre anterior, reflectindo a desaceleração em volume das Exportações de Bens e Serviços e a aceleração das Importações de Bens e Serviços", pode ler-se no destaque do INE.
Dentro de portas, o consumo privado continua a mostrar grande solidez, crescendo 2,5% - graças a mais compras de automóveis -, enquanto o consumo público regressou a terreno ligeiramente positivo (0,2%). Mesmo o abrandamento do investimento mantém o indicador com uma variação forte: cresceu 9,6%, depois de ter avançado 10,1% no trimestre anterior. Todas as rubricas de investimento crescem, mas há menos dinamismo, especialmente no equipamento de transporte.
Na relação com o exterior, as exportações cresceram menos do que no trimestre anterior (6,8% vs. 7,9%), especialmente devido ao abrandamento da venda de serviços (que integra as receitas turísticas). Por outro lado, as importações - tanto de bens como de serviços - aceleraram, com a variação da rubrica a passar de 7,1% para 8,1%.
Nos três primeiros trimestres do ano, a economia cresceu 2,8%, 3% e 2,5%, o que significa que, até Setembro, o PIB está a registar um aumento homólogo de quase 2,8%. Um pouco acima do objectivo do Governo para a totalidade do ano, de um crescimento de 2,6%.