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Regiões de Lisboa, Algarve e Açores crescem acima da média nacional graças ao turismo

As economias da área metropolitana de Lisboa e do Algarve cresceram 2,6% em 2019. O PIB da região autónoma dos Açores apresentou o segundo maior crescimento nacional com 2,4%. O INE atribui o desempenho ao impacto do turismo.

Os profissionais do turismo são os mais pessimistas sobre o negócio.
Mariline Alves
15 de Dezembro de 2020 às 11:41
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Os dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que as regiões de Lisboa, Algarve e Açores apresentaram o maior crescimento económico do país, em 2019.


O PIB da área metropolitana de Lisboa e do Algarve aumentou 2,6%, seguindo-se a região autónoma dos Açores com um crescimeto de 2,4%.


Foram variações superiores à média nacional de 2,2%. O INE atribui este facto ao peso do turismo nas regiões. "Para o crescimento real do PIB na área metropolitana de Lisboa, no Algarve e na região autónoma dos Açores contribuíram significativamente os ramos do comércio, transportes e alojamento e restauração, atividades com relevância significativa na estrutura produtiva daquelas regiões."


A região centro também apresentou um crescimento real (já tem em conta a inflação) "ligeiramente acima da média nacional".


Por sua vez, o norte igualou a taxa de variação do país e a Madeira e o Alentejo apresentaram os menores crescimentos (0,8% e 0,6% respetivamente).


O INE considera que a economia da Madeira sofreu os efeitos negativos de um turismo em queda. "O crescimento económico na região autónoma da Madeira continuou a ser influenciado em grande medida pela diminuição da atividade turística na região e, em menor grau, pela redução da atividade dos serviços prestados às empresas."


Já o "crescimento pouco expressivo" do Alentejo "foi, em grande medida, determinado pela contração significativa da atividade do ramo da indústria e energia, em particular em unidades de grande dimensão do setor petroquímico, instaladas no complexo portuário, industrial e logístico de Sines".


Os crescimentos observados em 2019 ficaram aquém dos valores de 2018. Há dois anos, houve também a diferença de ter sido o norte a destacar-se como "a única região com uma variação real superior à do país". Na altura, as economias da Madeira e do Alentejo ocuparam igualmente as duas últimas posições na tabela de crescimentos.


Os dados regionais do INE revelam ainda que, no contexto da União Europeia, Portugal é um dos país "com assimetrias regionais mais baixas em termos do PIB per capita".

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