Notícia
Motos podem vir a circular na faixa "bus" em Lisboa
O projecto-piloto que será analisado na quarta-feira deverá durar 180 dias e estrear-se em duas avenidas da capital, localizadas na zona da Praça de Espanha e do Marquês de Pombal. CDS-PP invoca a autoria da ideia.
Negócios
14 de Março de 2016 às 16:40
A Câmara de Lisboa quer aprovar na quarta-feira, de forma experimental, a circulação de motociclos nas faixas de transportes públicos, intenção que o CDS-PP, que iniciou a discussão, vê como "poucochinho" e que "vem tarde".
A proposta, assinada pelos vereadores Manuel Salgado (Urbanismo) e Carlos Manuel Castro (Mobilidade de Proximidade), explica que a alteração do Código da Estrada veio permitir esta aplicação, mediante deliberação municipal e que, por isso, a Direcção Municipal de Mobilidade e Transportes estudou a possibilidade de as motas circularem nas vias reservadas a transportes públicos, as chamadas faixas bus.
Desse estudo, "conclui-se que se deverá iniciar o processo de forma experimental sob a forma de um projecto-piloto, à semelhança de outros municípios, o qual, se bem-sucedido, poderá ser alargado ao resto da cidade", apontam os autarcas.
Assim, optou-se por experimentar a ideia nas avenidas Calouste Gulbenkian e de Berna (entre a Praça de Espanha e o Largo Azeredo Perdigão) e na Rua Braamcamp (entre a Rua Rodrigo da Fonseca e a Rua Duque de Palmela).
"O referido estudo e a escolha das vias ora em deliberação tiveram por base, entre outros, critérios de segurança na circulação, fluidez de tráfego e a ligação entre pontos de atracção, zonas residenciais, pólos de emprego, redes de transporte público e interfaces", justificam os vereadores.
Manuel Salgado e Carlos Manuel Castro adiantam que os pareceres solicitados à Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária e ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes, "se bem que sem carácter vinculativo, vieram, na sua generalidade, apoiar e incentivar esta medida, desde que fiquem acauteladas as necessárias medidas de segurança rodoviária e a necessária monitorização e avaliação do projecto-piloto, essencialmente ao nível da sinistralidade".
Em declarações à agência Lusa, o vereador do CDS-PP na autarquia, João Gonçalves Pereira, defendeu que "fizeram [os vereadores] aqui uma marotice" por não ter sido feita referência à proposta apresentada pelos centristas em Fevereiro de 2015.
Na altura, ficou assente que, com o documento aprovado por unanimidade, a Direcção Municipal de Mobilidade e Transportes iria realizar em seis meses um estudo sobre a viabilidade do projecto, que seria, numa primeira fase, aplicado numa zona piloto a definir.
Sobre a proposta em si, Gonçalves Pereira congratulou-se com a intenção de se avançar com esta permissão, "15 meses depois de a proposta do CDS-PP ter sido feita".
"Isto vem tarde, mas mais vale tarde do que nunca", disse, referindo que em causa está um "ganho para quem anda de mota em Lisboa, em termos do tempo do percurso e do impacto na redução da sinistralidade".
A proposta, assinada pelos vereadores Manuel Salgado (Urbanismo) e Carlos Manuel Castro (Mobilidade de Proximidade), explica que a alteração do Código da Estrada veio permitir esta aplicação, mediante deliberação municipal e que, por isso, a Direcção Municipal de Mobilidade e Transportes estudou a possibilidade de as motas circularem nas vias reservadas a transportes públicos, as chamadas faixas bus.
Assim, optou-se por experimentar a ideia nas avenidas Calouste Gulbenkian e de Berna (entre a Praça de Espanha e o Largo Azeredo Perdigão) e na Rua Braamcamp (entre a Rua Rodrigo da Fonseca e a Rua Duque de Palmela).
"O referido estudo e a escolha das vias ora em deliberação tiveram por base, entre outros, critérios de segurança na circulação, fluidez de tráfego e a ligação entre pontos de atracção, zonas residenciais, pólos de emprego, redes de transporte público e interfaces", justificam os vereadores.
Manuel Salgado e Carlos Manuel Castro adiantam que os pareceres solicitados à Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária e ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes, "se bem que sem carácter vinculativo, vieram, na sua generalidade, apoiar e incentivar esta medida, desde que fiquem acauteladas as necessárias medidas de segurança rodoviária e a necessária monitorização e avaliação do projecto-piloto, essencialmente ao nível da sinistralidade".
Em declarações à agência Lusa, o vereador do CDS-PP na autarquia, João Gonçalves Pereira, defendeu que "fizeram [os vereadores] aqui uma marotice" por não ter sido feita referência à proposta apresentada pelos centristas em Fevereiro de 2015.
Na altura, ficou assente que, com o documento aprovado por unanimidade, a Direcção Municipal de Mobilidade e Transportes iria realizar em seis meses um estudo sobre a viabilidade do projecto, que seria, numa primeira fase, aplicado numa zona piloto a definir.
Sobre a proposta em si, Gonçalves Pereira congratulou-se com a intenção de se avançar com esta permissão, "15 meses depois de a proposta do CDS-PP ter sido feita".
"Isto vem tarde, mas mais vale tarde do que nunca", disse, referindo que em causa está um "ganho para quem anda de mota em Lisboa, em termos do tempo do percurso e do impacto na redução da sinistralidade".