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Medina anuncia compra de 30 novos eléctricos para Lisboa
Na tomada de posse, que decorreu esta quinta-feira, 26 de Outubro, o presidente da Câmara de Lisboa anunciou cinco compromissos para o primeiro trimestre do próximo ano. Prometeu vencer obstáculos e encontrar soluções e garantiu: "Agora o nosso tempo é o tempo de Lisboa".
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Estender o eléctrico 15 a Santa Apolónia, recuperar o 24 entre o Cais do Sodré e Campolide e iniciar uma nova fase de expansão da rede na cidade. No dia em que tomou posse como presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina anunciou o lançamento, logo no primeiro trimestre de 2018, de um concurso para a aquisição de 30 novos eléctricos para a cidade. Chamou-lhe "uma medida emblemática" e foi o primeiro de cinco compromissos que assumiu no discurso de tomada de posse e que incluíram também o lançamento, durante o primeiro semestre do próximo ano, do concurso para a construção "dos primeiros seus centros de saúde de nova geração".
Mas a primeira palavra logo a seguir aos agradecimentos foi para as vítimas dos incêndios, num dia em que o Governo e o seu partido, o PS estiveram debaixo de grande pressão ainda no rescaldo da tragédia de 15 de Outubro e do posterior discurso de Marcelo Rebelo de Sousa.
Depois, Fernando Medina manteve-se fiel aos temas que privilegiou durante a sua campanha eleitoral. Prometeu promover o aumento do emprego e sublinhou em particular a necessidade e prestar "particular atenção à sustentabilidade do turismo" que, disse, deve ser compatível com a qualidade de vida dos residentes, com a qualidade das infraestruturas básicas, com o acesso à habitação". E a pensar na "economia de proximidade", mais um anúncio: "Até ao final do primeiro trimestre de 2018 aprovaremos a unidade de projecto para a rápida ampliação das zonas de escritórios, bem como as principais zonas de desenvolvimento".
Fernando Medina destacou ainda a importância de Lisboa "continuar a ser um referencial de liberdade, esperança e futuro para todos" num tempo em que "enfrentamos os riscos do racismo, e xenofobia, da intolerância cultural ou religiosa".
"Tempo de fechar o dossier da descentralização"
O presidente da Câmara de Lisboa deixou também alguns recados ao Governo, avisando que "é tempo de concretizar a descentralização da administração Central" e que não faz sentido escolas dependerem do Estado Central para realizarem pequenas obras ou que um centro de saúde espere "anos a fio para as questões mais correntes e necessárias".
Medina, que foi eleito pelos autarcas da área Metropolitana de Lisboa para presidir ao Conselho Metropolitano nos próximos quatro anos, reafirmou que a descentralização era a sua prioridade e prometeu focar-se no sistema de transporte público à escala metropolitana.
Numa cerimónia que decorreu ao ar livre, na Praça do Município, com as bandeiras de Portugal e de Lisboa hasteadas e colchas a enfeitar as varandas do edifício da câmara, Medina garantiu a todos que "agora, o nosso tempo é o tempo de Lisboa" e que "é tempo de vencer obstáculos, de encontrar soluções, de promover mudanças , de mobilizar vontades, de inventar o novo".
Além de Fernando Medina estiveram presentes na cerimónia e tomaram posse os 75 eleitos para a Assembleia Municipal (24 presidentes de junta e 51 eleitos directamente) e os 16 vereadores. Entre os convidados pontuavam muitos funcionários da autarquia, responsáveis de empresas municipais e alguns nomes do PS, como Maria de Belém. Rui Moreira, presidente da câmara do Porto compareceu em Lisboa, tal como um dia antes Medina estivera também na Invicta, na sua tomada de posse. Medina dirigiu-se-lhe directamente no seu discurso: "Entendo a sua presença não só como um gesto de amizade e simpatia, mas como um sinal claro de vontade política de trabalharmos em conjunto. Obrigado Rui pela tua presença, vamos trabalhar juntos".
A rematar o discurso de quase meia hora, uma citação de Fernando Pessoa, pela voz de Álvaro de Campos: "Lisboa e Tejo e tudo".
(Notícia actualizada às 21:00)
Mas a primeira palavra logo a seguir aos agradecimentos foi para as vítimas dos incêndios, num dia em que o Governo e o seu partido, o PS estiveram debaixo de grande pressão ainda no rescaldo da tragédia de 15 de Outubro e do posterior discurso de Marcelo Rebelo de Sousa.
Fernando Medina destacou ainda a importância de Lisboa "continuar a ser um referencial de liberdade, esperança e futuro para todos" num tempo em que "enfrentamos os riscos do racismo, e xenofobia, da intolerância cultural ou religiosa".
"Tempo de fechar o dossier da descentralização"
O presidente da Câmara de Lisboa deixou também alguns recados ao Governo, avisando que "é tempo de concretizar a descentralização da administração Central" e que não faz sentido escolas dependerem do Estado Central para realizarem pequenas obras ou que um centro de saúde espere "anos a fio para as questões mais correntes e necessárias".
Medina, que foi eleito pelos autarcas da área Metropolitana de Lisboa para presidir ao Conselho Metropolitano nos próximos quatro anos, reafirmou que a descentralização era a sua prioridade e prometeu focar-se no sistema de transporte público à escala metropolitana.
Numa cerimónia que decorreu ao ar livre, na Praça do Município, com as bandeiras de Portugal e de Lisboa hasteadas e colchas a enfeitar as varandas do edifício da câmara, Medina garantiu a todos que "agora, o nosso tempo é o tempo de Lisboa" e que "é tempo de vencer obstáculos, de encontrar soluções, de promover mudanças , de mobilizar vontades, de inventar o novo".
Além de Fernando Medina estiveram presentes na cerimónia e tomaram posse os 75 eleitos para a Assembleia Municipal (24 presidentes de junta e 51 eleitos directamente) e os 16 vereadores. Entre os convidados pontuavam muitos funcionários da autarquia, responsáveis de empresas municipais e alguns nomes do PS, como Maria de Belém. Rui Moreira, presidente da câmara do Porto compareceu em Lisboa, tal como um dia antes Medina estivera também na Invicta, na sua tomada de posse. Medina dirigiu-se-lhe directamente no seu discurso: "Entendo a sua presença não só como um gesto de amizade e simpatia, mas como um sinal claro de vontade política de trabalharmos em conjunto. Obrigado Rui pela tua presença, vamos trabalhar juntos".
A rematar o discurso de quase meia hora, uma citação de Fernando Pessoa, pela voz de Álvaro de Campos: "Lisboa e Tejo e tudo".
(Notícia actualizada às 21:00)