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Como Paulo Portas vê a saída da troika

Orgulho, respeito e humildade. São estes os sentimentos que a saída da troika provocam em Paulo Portas, no dia que marca o fim do programa de ajuda financeira.

Bruno Simão/Negócios
17 de Maio de 2014 às 18:36
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"É natural que o CDS assinale o dia 17 de Maio. Este é o dia em que termina o contrato com a troika, o ciclo de resgate e o tempo do memorando. Assinalamos este dia com três sentimentos: orgulho, pela pátria que somos; respeito pelos portugueses, cujo esforço tornou este dia possível; e humildade, porque conhecemos o vexame e porque estamos bem conscientes dos sacrifícios dos portugueses que caracterizaram estes anos".


Foi desta forma que Paulo Portas qualificou o 17 de Maio, que marca formalmente a saída da troika de Portugal.

 

"O tempo do memorando, o ciclo do regaste, a etapa da troika foram vencidos pela capacidade de superação que os portugueses têm, sobretudo, nos momentos mais difíceis" salientou Paulo Portas numa declaração enquanto líder do CDS.

 

O responsável realçou que o pedido de ajuda financeiro foi "sentido [pelo CDS] como uma humilhação, algo de que não gostamos e que não queremos ver repetido", referindo-se ao facto do "país ficar nas mãos de credores estrangeiros e ver reduzida a sua autonomia e autoridade."

 

Paulo Portas deixou ainda alguns alertas: tem de se "evitar os erros que causaram o resgate", referindo-se ao aumento da dívida e do défice.

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