Notícia
Só amamos aquilo que conhecemos
Aprendeu a ver, vendo. Continua a aprender a ver e sabe que por vezes ver implica não ouvir. É uma das mais importantes figuras da arte contemporânea em Portugal. Não conseguimos dissociar o seu nome do percurso que as artes plásticas portuguesas fizeram pelo mundo. Organizou as representações portuguesas em várias bienais internacionais. Foi curadora da Bienal de Sydney, na Austrália, e da Bienal de Sharjah, nos Emirados Árabes Unidos. É directora do Centro de Arte Moderna (CAM) desde 2009. Encontrámo-nos a uma semana de inaugurar "O Peso do Paraíso", a retrospectiva do escultor Rui Chafes, e as enormes peças de ferro, simultaneamente pesadas e leves, ainda estavam a ser colocadas, destapadas. Isabel Carlos descobriu que era preciso conhecer o mundo para conhecer o que temos de melhor. E depois, amar ainda mais o que se conhece.
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1 Aprende-se a ver, vendo, como se aprende a ler, lendo, como se aprende a escrever, escrevendo. Aquela expressão "o caminho faz-se caminhando" serve para uma série de coisas na vida.
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